Ou seja, deu a Dilma 36% da vantagem registrada em relação a Aécio. Foi, de longe, a maior frente que ela teve em relação ao tucano em números absolutos e, percentualmente, a quarta maior vitória, atrás do Piauí (70%), Maranhão (69,5%) e Ceará (68%). O resultado por aqui foi quase tão importante para Dilma quanto a vitória em São Paulo foi para Aécio. Lá, o tucano alcançou a maior vitória em número de votos no primeiro turno. Foi o escolhido por 10,1 milhões de eleitores, somando 44% dos votos válidos, contra 5,9 milhões, 25,82% de Dilma. O estado do Sudeste deu a Aécio Neves uma diferença favorável de 4,2 milhões de votos. Um dos sinais de que Aécio tem espaço para crescer aqui no estado está na diferença entre a votação alcançada pelo candidato do DEM ao governo, Paulo Souto, e a dele. Aécio teve apenas metade dos 2,4 milhões de votos do candidato apoiado por ele para o governo do estado, o que indica uma margem de crescimento de 1,2 milhão de votos. Isso sem contar mais 1,2 milhão de votos, que foram dados à candidata do PSB, Marina Silva, que também entrarão na disputa.
BAHIA ESTÁ NO CENTRO DAS ESTRATÉGIAS PARA 2º TURNO DAS ELEIÇÕES
Os 10 milhões de eleitores da Bahia deverão estar no centro das atenções dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno das eleições deste ano no próximo dia 26. De um lado, a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), conseguiu no estado 4,1 milhões de votos e deverá trabalhar para manter ou ampliar a vantagem em relação ao senador Aécio Neves (PSDB), que alcançou 1,2 milhão de votos e tentará, ao menos, diminuir a vantagem por aqui. Em um primeiro turno no qual a diferença da primeira colocada para o segundo foi de 8,3 milhões de votos, que representaram oito pontos percentuais, a Bahia contribuiu com 3 milhões de votos para a primeira colocada.