A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quinta-feira, dia 26, seis mandados de prisão preventiva, quatro conduções coercitivas e 22 buscas e apreensões. Entre os alvos de prisão preventiva está o empresário Eike Batista
, dono do grupo EBX. Contudo, o advogado do empresário disse que ele está viajando. Ele é acusado de pagar propina para obter vantagens em contratos com o governo do Rio de Janeiro durante o governo de Sérgio Cabral.
Eike também era investigado na primeira fase da Calicute. O Ministério Público Federal apura um repasse de R$ 1 milhão de uma das empresas dele para o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo.
O ex-governador, que já está preso, também é alvo da operação, além da ex-mulher dele, Suzana Neves Cabral. Policiais também cumprem um mandado de condução coercitiva do irmão de Cabral, Maurício de Oliveira Cabral Santos, que foi sócio LRG Consultoria e Participações, de Carlos Miranda, um dos operadores do esquema de corrupção e que também é alvo da ação.
As diligências fazem parte da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.