Ele estava na escola em que trabalhava quando foi detido pela Polícia Civil e confirmou ter mantido contato com um adolescente de 15 anos. O advogado do educador e da escola envolvida no caso não foi encontrado para comentar o assunto.
Segundo o delegado Elton Negrini, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o coordenador, que é de um colégio particular de classe alta da cidade criou um perfil falso na rede social Facebook e chegou a oferecer de R$ 800 a R$ 1 mil por mês para que o garoto mantivesse relações sexuais com ele. O delegado diz que havia trechos das conversas em que o educador oferecia boas notas em provas também.
A denúncia foi feita à Polícia Civil na quinta-feira (10), depois que o garoto contou o caso para o padrasto e foi levado à delegacia pelo pai. Uma conversa mantida pela rede social na sexta-feira, em que o coordenador dizia que estava na escola, ajudou no momento da prisão, segundo o delegado. Em depoimento, o coordenador confirmou que manteve apenas contato virtual com o adolescente.
O smartphone dele foi apreendido para ajudar nas investigações e para saber se mantinha esse tipo de contato com outros adolescentes. O educador foi indiciado por favorecimento à prostituição de vulnerável, por tentar aliciar um menor de idade, e incitar a prática de sexo por dinheiro. Após ser ouvido e passar pelo Instituto Médico Legal (IML) ele foi encaminhado à Cadeia de São Carlos e aguarda transferência para a cadeia de Serra Azul.