7 dicas para deixar seu celular mais seguro e dificultar aos bandidos o uso de seus apps

Os casos em que o roubo do celular leva a prejuízos financeiros que vão além do valor do aparelho estão cada vez mais comuns. Os criminosos aproveitam os aplicativos bancários para fazer transferências via Pix, comprar pela internet e até contratar empréstimos.

1. Evite usar SMS como forma de recuperação da senha

2. Exclua aplicativos e arquivos desnecessários

3. Coloque senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM 

4. Saiba qual é seu código IMEI

5. Crie uma senha difícil para desbloqueio do seu telefone 

6. Impeça que seja possível desligar o Wi-Fi ou o 3G do celular

7. Baixe aplicativos de verificação de segurança

 

Veja abaixo: 

 

1. Evite usar SMS como forma de recuperação da senha
Muitas vezes, a pessoa que roubou o celular abre o aplicativo bancário e realiza um processo de “recuperação da senha”. A partir disso, ela pode receber um email ou SMS com código para completar o processo.

Guilherme Alves e Manu Halfeld, especialistas da SaferNet Brasil, explicam que, com a posse do aparelho, o ladrão consegue acesso às informações de recuperação e redefine a senha de utilização. A orientação nesse caso é usar um email que não esteja registrado no aparelho para o procedimento.

2. Exclua aplicativos e arquivos desnecessários
Os especialistas também recomendam fazer uma faxina periódica no seu telefone, excluindo aplicativos e arquivos desnecessários. “Nunca salve em aplicativos de notas informações como senhas e número de cartão de crédito, e evite deixar disponíveis no telefone fotos ou vídeos íntimos”, afirmam. No caso de aplicativos financeiros, a recomendação é deixar no celular apenas o que for essencial no dia a dia. Além disso, é importante configurar os limites de transferência bancária para valores baixos. Esse procedimento pode ser feito pelo próprio aplicativo ou com a ajuda do gerente.

Outra opção é optar por configurar os aplicativos financeiros em um telefone antigo que esteja em casa ou que seja pouco usado.

3. Coloque senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM 
Segundo os especialistas, é comum que os ladrões retirem o chip do celular e o coloquem em outro aparelho desbloqueado, para poder solicitar os mecanismos de recuperação de senha. “Uma forma de impedir que isso aconteça é utilizar uma senha no chip do celular, que passa a ser exigida toda vez que o aparelho for reiniciado ou ligado”, explicam. Assim, caso a senha incorreta seja inserida várias vezes pelo invasor, o chip é bloqueado . Para realizar a medida de proteção no Android, acesse Configurações > Segurança > Bloqueio do cartão SIM. Para ativar a senha, será exigido o PIN padrão do seu chip, que pode ser encontrado no cartão que a operadora entrega junto ao chip no momento da aquisição. O PIN padrão deve ser alterado para uma senha da sua escolha.

No iPhone, acesse Ajustes > Celular > Pin do SIM. Insira o PIN padrão e realize a redefinição do PIN. Para saber o PIN padrão da sua operadora, verifique o cartão que vem junto com o chip ou entre em contato com a operadora.

Já o e-SIM é um chip virtual, ou seja, não é necessário inserir no aparelho e portanto não pode ser retirado. Alguns telefones, como iPhones mais recentes, possuem essa tecnologia, que pode ser ativada junto à operadora e que facilita o bloqueio do número de telefone em caso de roubo ou furto.

4. Saiba qual é seu código IMEI
O IMEI é um registro de identificação próprio do aparelho telefônico, uma espécie de documento de identidade único de cada celular. Ele normalmente vem registrado na caixa do aparelho, em um adesivo branco.  O IMEI também pode ser obtido, tanto em aparelhos Android como nos iOS, discando*#06#. Outra forma de descobrir o código é clicando na seção “Sobre o telefone”, dentro das Configurações. A recomendação é que o IMEI seja anotado de forma preventiva, pois, em caso de furto ou roubo, ele pode ser utilizado para entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do uso do telefone para ligações ou acesso a redes 3G/4G — embora ainda seja possível usar a internet por Wi-Fi.

5. Crie uma senha difícil para desbloqueio do seu telefone 
A sugestão é optar sempre que possível por senhas difíceis e diferentes para suas redes sociais e aplicativos, preferindo uma senha alfanumérica, que misture letras e números. Para salvar essas senhas, opte por um gerenciador de senha, preferindo os aplicativos dedicados, como 1Password e Lastpass, e evitando salvar diretamente no navegador. Também se deve evitar usar o desbloqueio por padrão de tela. Se o celular tiver um sensor biométrico, ele pode ser usado para facilitar no dia a dia. Evite usar o reconhecimento de face, a não ser que seu telefone tenha um sensor específico, como é o caso dos iPhones. Outra dica é configurar o tempo de bloqueio automático da tela para o mínimo possível. Isso pode se ajustado nas configurações do próprio celular.

Portal R7