
De acordo com o Promotor de Justiça, a interdição se justifica pelas condições precárias que se encontra a carceragem da delegacia de Amargosa.
Em documento encaminhado ao Juiz da Comarca de Amargosa, o Ministério Público relatou detalhes da falta de condições adequadas para abrigar com segurança e dignidade os presos que aguardam julgamento.
O relatório feito pelo Ministério Público após diversas visitas à carceragem de Amargosa aponta para problemas como: falta de espaço para os presos, falta de higiene e salubridade nas celas, ausência de janelas para ventilação e iluminação, e ainda segundo o relatório, devido à problemas na estrutura física da delegacia, alguns presos são acomodados em locais sem cobertura, ficando expostos ao sol e à chuva.
Existem também falhas na rede elétrica, no fornecimento de água, na rede de esgoto, além das infiltrações, que são visíveis nas paredes e teto da delegacia.