O empresário e influenciador Pablo Marçal foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais durante a campanha de 2024.
A decisão determina que Marçal fique inelegível por 8 anos e pague uma multa de R$ 420 mil.
Segundo a sentença, ele utilizou a estratégia dos “cortes remunerados”, estimulando seguidores a criarem e divulgarem vídeos curtos com trechos de suas falas em troca de prêmios em dinheiro. A Justiça entendeu que essa prática desequilibrou o processo eleitoral, configurando abuso de poder econômico e violação das regras de propaganda eleitoral.
Além disso, a forte exposição patrocinada nas redes sociais foi considerada um uso irregular dos meios de comunicação digital, já que favoreceu artificialmente sua imagem em comparação a outros candidatos.
O caso de Pablo Marçal é visto como precedente importante para a regulamentação do uso de redes sociais nas próximas eleições no Brasil.