A MÁSCARA CAIU!

Não há mais o que contestar. O programa Mais Médicos, do governo federal, é meramente um programa de ajudar financeira a ditadura cubana, sufocada pelo bloqueio imposto pelos Estado Unidos. Não há mais o que duvidar! A conclusão vem à baila após revelação da médica cubana Ramona Matos Rodríguez de que só recebia US$ 1 mil para trabalhar no Mais Médicos.
O governo de Cuba vai poder ficar com a maior fatia dos recursos destinados pelo governo brasileiro ao programa. A vinda de profissionais cubanos ao Brasil vai representar um reforço de pelo menos R$ 713 milhões de reais por ano ao caixa da ditadura castrista. Isso representa 77,01% do repasse que o governo brasileiro faz para trazer os médicos de Cuba. O restante — cerca de R$ 212,85 milhões por ano — fica com os médicos (dados do jornal O Globo!).

Nunca questionei a importância da atuação destes profissionais de saúde no nosso país, mas a forma como eles estavam sendo contratados e em que circunstâncias iriam trabalhar. Todos são profissionais valorosos e que merecem nosso respeito. E vêm para ajudar uma população carente que não tem acesso ao serviço público de saúde, que é um verdadeiro caos. Mas eles vêm em que condições?
Este esquema de pagamento dos profissionais via governo só é realizado no caso dos médicos cubanos. Os profissionais de outros países participantes do Mais Médicos vêm ao Brasil de outra forma: eles fazem uma seleção individual e ficam com todo o valor, sem precisar repassar nenhum centavo para seus governos.
E a maioria dos médicos – hoje, um total de 6.658 profissionais – são cubanos (5.378 ou 80,78%). Outros 2.891 profissionais já foram selecionados, dos quais 2.000 (69,18%) também vêm de Cuba. E o governo quer atrair 13 mil médicos até o fim de março, a maior parte de Cuba.
Só tivemos essas informações devido à médica cubana Ramona, que abandonou o programa e pediu asilo político ao Brasil. Porque nem ao Ministério Público do Trabalho, o governo brasileiro quis informar o teor do contrato alegando que existiam cláusulas sigilosas que não poderiam ser expostas. Taí o porque do tal sigilo: a máscara caiu!

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