Pela quarta vez, uma academia de ginástica foi condenada pela Justiça brasileira por constranger uma cliente com base no comprimento da roupa usada. Desta vez, o caso ocorreu em São Paulo, onde a instituição foi sentenciada a pagar R$ 9 mil por danos morais a uma mulher impedida de entrar no local.
A decisão foi proferida por um juiz de Direito, que classificou como “vexatória” a abordagem feita pela equipe da academia, ocorrida diante de outros frequentadores e funcionários. Segundo os autos do processo, a mulher foi barrada na entrada, o que lhe causou evidente humilhação.
O magistrado destacou que o traje da autora era compatível com o ambiente de uma academia, e o que agravou a situação foi o modo como a empresa abordou a cliente, expondo-a publicamente. “Foi submetida a um julgamento e condenação bem ali, na entrada da academia, à vista de todos os circunstantes”, declarou.
Apesar da indenização, a cliente segue com acesso liberado ao local. A sentença reforça a posição da Justiça contra práticas discriminatórias que ferem os direitos de personalidade.