CACHORRA SOBREVIVE 14 HORAS EM PARA-CHOQUE APÓS SER ATROPELADA

sobrevivência de uma cachorra de rua, que aparentemente resistiu após 14 horas presa no para-choque de uma família carioca após um atropelamento em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, comoveu moradores da região. O aconteceu no último domingo  e marcou as férias de Carlos Roberto Vidal, morador do Rio que passava alguns dias com a família no Sul do país.


De acordo com Carlos, o atropelamento no trajeto de volta de um parque de um diversões para o hotel, eles observaram um vulto na estrada. 

“Não deu para ver direito o que era, eu estava a 80 quilômetros por hora e ainda estava chovendo. Como não observamos nenhuma manifestação, seguimos viagem. Em seguida, paramos para jantar e fomos para o hotel dormir”, contou o bancário.

No dia seguinte, enquanto a família se preparava para voltar ao Rio, um funcionário do hotel informou que havia um cachorro vivo dentro do para-choque do carro. Carlos afirmou ao G1 que imediatamente chamou o Corpo de Bombeiros da região para resgatarem o animal.
“Fiquei espantado, surpreso com aquilo. O cachorro ficou ali dentro por mais de 14 horas e estava vivo. Eu tinha que voltar para casa e não podia ficar mais tempo na cidade, mas paguei a internação dele em uma clínica veterinária. Agora estou procurando notícias com a veterinária”, disse.


O G1 entrou em contato com a médica veterinária Melissa Marchiori, de 36 anos, que está cuidando da cachorra na clínica BC Vet, em Balneário Camboriú. De acordo com ela, o animal tem aproximadamente cinco meses e está se recuperando bem.
“Ela está bem, mas precisa realizar duas cirurgias ortopédicas para voltar a andar. Eu estou doando a estadia dela com alimentação e todos os cuidados necessários. Consegui também um exame de raio-x gratuito, mas a cirurgia não fazemos aqui na clínica. Estamos procurando alguém que possa ajudar ela a conseguir a cirurgia” disse Melissa. A médica contou ainda que houve uma mobilização na cidade por causa do episódio com a cachorra e que o animal foi batizado de “Pequena”, por ter aproximadamente cinco meses de vida.

G1