Casos graves de dengue podem causar hepatite e insuficiência renal

O Governo do Distrito Federal (GDF) declarou situação de emergência em saúde pública devido ao aumento expressivo de casos de dengue. A Secretaria de Saúde alerta que a doença, em casos graves, pode levar a complicações sérias como hepatite e insuficiência renal.

Após a picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus da dengue se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecido linfático durante um período de incubação de 4 a 7 dias. Na fase seguinte, chamada viremia, o vírus se multiplica ainda mais, causando febre e outros sintomas.

O vírus altera a permeabilidade dos vasos sanguíneos, levando à perda de plasma (componente do sangue) para cavidades como abdome, tórax e tecido subcutâneo, causando desidratação. Além disso, o vírus pode atingir a medula óssea, diminuindo as plaquetas e aumentando o risco de sangramento.

Quais são os riscos de casos graves de dengue?

  • Hepatite: Inflamação do fígado, podendo levar à insuficiência hepática.
  • Insuficiência renal: Os rins param de funcionar corretamente, podendo levar à morte.
  • Danos no baço: O baço pode aumentar de tamanho e romper, causando hemorragia interna.
  • Alterações neurológicas: Podem ocorrer convulsões, meningite e encefalite.

Sinais de alerta para casos graves de dengue:

Sangramento nasal, gengival ou vaginal.

Febre alta por mais de 7 dias.

Vômitos persistentes.

Dor abdominal intensa.

Sonolência excessiva.

Pele e mucosas pálidas.

Diminuição da diurese (urina).

Prevenção é fundamental:

Elimine os criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Use repelente e roupas que protejam o corpo.

Mantenha as calhas e caixas d’água limpas.

Faça a nebulização em sua casa periodicamente.