
Antes das tecnologias atuais, uma legião de adolescentes vivia verdadeiros romances com as mais variadas mulheres de papel. Amores mensais, conquistadas a ferro e fogo, nas situações mais inusitadas possíveis. Muitos desses marmanjos tomaram um susto, no início da semana passada, ao se deparar com uma traição: a revista Playboy, a versão americana, não publicará mais fotos de mulheres nuas a partir de março de 2016. O que será dos pobres e atuais garotos de 12 anos? Não se preocupem. Com o avanço da internet, aquelas belas Playmates trocaram as fibras de celulose pelos pixels.
O motivo da mudança radical da Playboy é simples. Com uma verdadeira biblioteca de garotas peladas na internet, é possível achar coisas que até Hugh Hefner, fundador da revista, duvida que exista. “Você agora está somente um clique distante de cada ato sexual imaginável, de graça. Esta batalha foi travada e ganha”, disse Scott Flanders, diretor-executivo da revista masculina, ao New York Times.