O delegado Carlos Alberto da Cunha, que é de Santos, no litoral paulista, confessou publicamente que encenou o vídeo do flagrante de um sequestro em uma comunidade da capital paulista, em julho do ano passado . Ao g1, o delegado afirmou que encenação trata-se de uma reconstituição prevista em lei. Da Cunha foi afastado das ruas, em julho, após declarar publicamente que “há ratos na Polícia”. Logo depois, ele pediu licença de dois anos da Polícia Civil.
O flagrante citado por ele aconteceu na comunidade Nhocuné. Os policiais descobriram que um homem que era mantido refém no chamado tribunal do crime, na mira de criminosos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).