DEZ SINTOMAS MOSTRAM QUE VOCÊ AINDA NÃO SUPEROU UM AMOR

Algumas atitudes podem indicar que, mesmo que você diga que não e tente se convencer do contrário, aquela pessoa ainda ocupa seus pensamentos e seu coração. Veja os sinais que revelam que você ainda não esqueceu o antigo par e dicas de especialistas para atravessar essa fase e fazer a fila andar de uma vez por todas. 

Sintoma 1: não para de verificar o e-mail, o WhatsApp e até se o telefone está funcionando ou não na ânsia de receber uma ligação da pessoa. É um indício que acomete muita gente, segundo a psicóloga Ana Maria D’Alessandro de Camargo, de São Paulo (SP), especialmente nos primeiros dias após a separação. “A ansiedade em querer saber sobre o outro é muito comum, mas tende a passar depois de algum tempo sem a resposta. É importante saber que a outra pessoa tocou a vida, e que ela não vai mais responder às mensagens ou mandar algum sinal de vida, por isso, faça a mesma coisa”, diz 

 Sintoma 2: fuça não só Facebook do antigo par, mas o dos amigos e familiares, para saber como a pessoa está, se conheceu alguém, se vem sofrendo do mesmo jeito etc. Para a psicóloga Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP), o comportamento perseguidor é típico, mas que faz muito mal, por isso deve ser evitado o máximo possível. “Agir desse jeito não ajuda ninguém a se desligar do outro, pelo contrário. A pessoa fica tão envolvida em tentar controlar a vida do outro que se esquece de cuidar da própria. Meu conselho é: olhe para você e para os acontecimentos que envolvem a sua rotina. Ter força e colocar toda a atenção em si vai ajudar a enfrentar essa fase difícil”, explica 

 Sintoma 3: qualquer coisa que faça ativa as lembranças dos dois. Parece que você escolheu, mesmo que de forma inconsciente, continuar a viver no passado, se alimentando dos restos de uma relação que acabou. Na opinião da psicóloga Rejane Sbrissa, é fundamental fortalecer a autoestima e se esforçar para afugentar essas memórias, quando surgirem, e trocá-las por preocupações do momento presente. “Pergunte-se: o que sinto hoje” O que está se passando em minha vida agora? São questões que ajudam a seguir em frente”, diz Rejane. Para a psicóloga Paula Smith, mediadora em conflitos pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), é importante lembrar que a união de dois inteiros é mais interessante que a de duas metades. “Você não depende do outro para ser completo, mas escolhe estar com o outro para acrescentar em sua vida, para apimentá-la. É um período em que se deve desenvolver atividades diferentes ou resgatar antigos desejos ainda não realizados a fim de introduzir novos afetos e ocupações no cotidiano”, fala Paula 

Sintoma 4: só topa fazer programas com os amigos se houver chance de encontrar o “ex”. Em primeiro lugar, reflita: será que o reencontro trará algum tipo de benefício? Ou só vai acrescentar mais doses de sofrimento ao seu dia a dia, já que não há chance alguma de o relacionamento ser retomado? Manter uma agenda pautada na do antigo par é uma maneira grave de paralisar a própria vida, evitando tomar as rédeas dela e enfrentar as situações que virão. “Invista em seu potencial, em conhecer novas pessoas, em se conhecer mais, em ampliar suas habilidades, limites e rede de relacionamentos”, comenta a psicóloga Paula Smith. É preciso criar oportunidades para ter a felicidade de volta

 Sintoma 5: quando é alvo de uma paquera, fica comparando a pessoa com o amor que se foi, tentando encontrar semelhanças. “O importante nesse ponto é lembrar que se não deu certo, é porque o ‘ex’ não era perfeito. Comparar qualquer possibilidade de um novo amor com o antigo só fará com que ande em círculos. Você não vai querer que o novo tenha os mesmos defeitos do ‘ex’, vai? Dê uma chance para conhecer novas pessoas e se conhecer também”, diz a psicóloga Ana Maria D’Alessandro de Camargo. “E se procurar semelhanças com o ‘ex’, vai acabar, mesmo que inconscientemente, cobrando certas atitudes iguais nessa nova pessoa. Ou seja, não vai gostar de verdade dela, e, sim, das lembranças que ela proporciona. Uma relação assim tem grande chance de dar errado”, completa a psicóloga Rejane Sbrissa

Sintoma 6: fica constantemente vendo fotos, presentes e recordações do romance. Os objetos têm significados particulares; portanto, é óbvio que nos disparam lembranças de momentos vividos. Caso ainda não tenha coragem ou desprendimento suficientes para se livrar de tudo, dê um jeito de mantê-los longe dos seus olhos. “Se você deseja se desvencilhar do outro, evite tais comportamentos e busque novas emoções. Não é preciso descartar o seu passado, apenas permitir que novos eventos preencham esse espaço, novos presentes virão e, quem sabe, um novo amor”, diz a psicóloga Paula Smith 

 Sintoma 7: decide nunca mais amar alguém. É o tipo de resolução feita à base de desespero. Em um momento mais equilibrado, vale analisar: é algo que equivale a querer morrer por dentro e desistir de si mesmo. É isso o que você deseja, realmente? De acordo com a psicóloga Paula Smith, o medo de sofrer com uma nova perda pode paralisar, então não é raro que alguém que acaba de ter uma grande frustração amorosa se feche em uma espécie de proteção contra novas decepções. “A questão é que quando nos fechamos para novas experiências amorosas, acabamos por ficar ainda mais ligados àquela relação que desejamos esquecer, pois impedimos que novos amores, experiências e lembranças surjam em nossa vida”, comenta. “É claro que o medo é importante para nos proteger, mas quando ele começa a nos paralisar compromete a felicidade. Então, é preciso se arriscar”, completa 

Sintoma 8: deixa de praticar atividades que fazia antes com o par: caminhar, ir ao cinema, passear no parque etc. É preciso separar as coisas, poir o que terminou foi a relação. Porém, mesmo que em sofrimento, a vida continua. “Deixar de fazer coisas de que gosta só trará mais infelicidade e, pior, não ajudará em nada na superação do rompimento. É preciso desvincular a pessoa dos lugares e retomar as atividades pelo prazer que elas proporcionam. Imagine a sua alegria com isso. Se for difícil, convide amigos para compartilhar esses momentos ao seu lado”, afirma Rejane Sbrissa. Mais do que nunca, procure se amar, se cuidar. “Mude os roteiros ou alguns hábitos, se assim for melhor para você, mas não se abandone jamais”,

Sintoma 9: fica imaginando conversas entre vocês dois. Para a psicóloga Paula Smith, a imaginação é uma forma muito criativa de satisfazer alguns desejos. “E imaginar o ser amado é também uma forma de trazê-lo para perto, mesmo que de uma forma não real. Procure não levar muito a sério isso, pelo menos não por muito tempo”, fala a especialista. Paula diz que esse potencial imaginativo pode ser usado para vislumbrar novos caminhos e resgatar ou até descobrir talentos que estavam adormecidos em você. “Imagine-se de tantas maneiras quanto quiser e depois disso selecione a que considera potente e procure concretizar algo a partir disso. Reinvente-se”, diz

 Sintoma 10: apaga os defeitos da pessoa da memória e só se concentra nas partes boas. “É um sintoma muito comum, especialmente nesse momento de querer ficar próximo e querer reatar. Muita gente esquece os defeitos e os reais motivos pelos quais a relação não deu certo”, comenta a psicóloga Ana Maria D’Alessandro de Camargo. “É ruim quando isso acontece, porque não é real. E, ao fazer isso, você se aprisiona em uma mentira, em uma ilusão. Lembrar do que não foi bom ajudará se desvincular da pessoa e poder se dar novas chances de partir para outra”, diz Rejane Sbrissa, psicóloga 

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