Ronaldo é mesmo um fenômeno. Ele poderia estar descansando nas Ilhas Canárias e desfrutando das benesses que sua fortuna pode proporcionar, mas não. Está no Brasil, preocupadíssimo com os rumos da nação.
Escolhido pelo governo para ser garoto-propaganda da Copa, Ronaldo passou anos exaltando o evento, minimizando problemas com estádios e criticando os críticos. Mas nada como uma conversa com um bom amigo para nos fazer mudar de opinião. Foi o que parece ter acontecido com o fenômeno, que, após um bate-papo com Aécio Neves, passou a dizer que está envergonhado com a organização da Copa. A amizade não é recente. Em 2012, o candidato do PSDB convidou o jogador para ser seu vice.
Pouco antes de mudar de opinião, Ronaldo declarou seu apoio ao tucano:
O crítico de cinema Pablo Villaça listou uma sequência de notícias sobre Ronaldo e a Copa, identificando o exato momento em que jogador mudou o discursou e passou do ufanismo sem freio para o sentimento de vergonha com o país.