ELEIÇÕES BAHIA: CANDIDATOS TÊM VISÕES DIVERSAS SOBRE A FORMA DE TRATAR A SEGURANÇA PÚBLICA

Eleições Bahia: Candidatos têm visões diversas sobre a forma de tratar a segurança pública

Foto: Divulgação
A segurança pública foi um dos temas que mais surgiram durante os debates dos candidatos ao governo do estado antes das eleições de 2014. As críticas à gestão de Jaques Wagner (PT) foram baseadas principalmente por conta do alto número de homicídios na Bahia nos últimos sete anos. Porém, Renata Mallet (PSTU) acredita que o tema também exige atenção para resolver outras questões, como a violência institucional contra negros, setores LGBT e mulheres. “A gente tem que por fim a forma como é hoje a política de segurança. Então, desmilitarizar a PM, criar uma polícia civil unificada, sobre o controle dos servidores, e aumentar também o orçamento para a questão da segurança”, defendeu de forma ortodoxa. Rui Costa (PT) preza pelo investimento em inteligência e a criação de novos pelotões no interior. “Vamos buscar parcerias para monitoramento das cidades, investimentos em programas sociais e tratamento de dependentes químicos”, disse o petista. Rogério Da Luz (PRTB) acredita que a segurança depende de uma educação intensiva, de qualidade. “Vamos valorizar os profissionais com a realização de uma lista tríplice para decidir quem vai assumir tanto o comando da PM quanto o delegado-chefe da polícia civil (sic), incorporando os 11.400 PMs que já são concursados para cortar os cargos de indicação política”. O candidato ainda pretende combater o crack desde as escolas, com educação e prevenção, e em parceria com as igrejas. Lídice da Mata (PSB) pretende “mudar o conceito de segurança pública” através da implantação do Pacto pela Vida. ”Iremos implantar um novo tipo de unidade policial, o centro de cidadão, onde haverá uma espécie de serviço de atendimento de todas as necessidades”, defendeu. A senadora também quer que as delegacias passem a ter outro nome e a ser um centro de defesa do cidadão, tendo o atendimento desde o delegado e a polícia para fazer o atendimento direto até, também, a assistência social, psicólogos, para que possam fazer uma triagem do problema. Marcos Mendes (PSOL) se disse a favor da assinatura das PECs 51 e 300 e pretende fazer com que a polícia seja uma polícia inteligente, “uma polícia cidadã basicamente entendendo que segurança pública também são políticas públicas reais para a população principalmente a população mais pobre e mais carente”, afirmou. Paulo Souto (DEM) pretende “reconquistar a relação de confiança entre a polícia e o governo” para reduzir drasticamente o índice de homicídios. “Se nós fizermos um enorme esforço será uma grande vitória retornar aos índices de homicídio de 2006”, defendeu o ex-governador