Especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), dos Estados Unidos, virão ao Brasil para participar da investigação sobre a queda do jato executivo que matou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas, na última quarta-feira (13). A NTSB é a principal autoridade norte-americana de investigação de acidentes e da Cessna Aircraft Company, o fabricante do avião.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (15) que a aeronave em que viajava o candidato não poderia decolar sem o gravador de voz ativado. Segundo a agência, embora não seja um item de segurança, o equipamento deve ser obrigatoriamente checado pelo comandante antes do início do taxiamentoconforme manual de operação do fabricante da aeronave.
A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação, divulgou um comunicado informando que não é possível identificar de quando são os áudios gravados na caixa-preta do avião. As duas horas de diálogo contidas no objeto já foram analisadas. “As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, afirma a nota da aeronáutica.
Fonte: Correio 24h
