GANDU TEM O MELHOR IDH E PIRAÍ DO NORTE O PIOR ENTRE OS MUNICÍPIOS DA REGIÃO, APONTA LEVANTAMENTO

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou ontem, (29) os dados do Atlas Brasil 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios. O índice considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma cidade: o IDHM é constituído da avaliação de critérios relacionados à saúde, educação e renda.

Em termos numéricos o índice é calculado de zero a um – 0 significa nenhum desenvolvimento humano, e 1, desenvolvimento humano total. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município.

Os indicadores de 2013 reafirmam as desigualdades entre as cidades brasileiras. O IDHM do município com melhor resultado, São Caetano do Sul (SP), é quase o dobro de Melgaço (PA), considerado o pior. O estudo também aponta as desigualdades entre as regiões. Os vinte municípios com pior IDHM estão nas regiões Norte e Nordeste. Já na lista dos vinte melhores, além da capital Brasília, todos os outros são municípios do Sul e Sudeste.

Entre os municípios da região, Gandu aparece como o melhor colocado e Piraí do Norte como o pior, conforme os dados de 2013. Os números refletem ainda que a maioria dos municípios da região Nordeste aparece nas últimas posições, devido a problemas estruturais e históricos.

Gandu conseguiu melhorar em comparação aos índices de 1991. Naquela ocasião, aparecia na posição 3386, com índice de 0,567 contra os 0,632 apresentados agora. Presidente Tancredo Neves também melhorou em comparação aos índices de 1991. Saiu de 0,442 para 0.559.

Teolândia saltou de 0,481 em 1991, para 0,555 em 2013, o que representa uma melhora nos índices de renda, educação e expectativa de vida, conforme os dados avaliados. Os demais municípios da região também apresentaram melhora significativa. Apuarema: 0,480 (1991) – 0,552 (2013); Itamari: 0,495 (1991) – 0,578 (2013); Nova Ibiá: 0,466 (1991) – 0,570 (2013); Piraí do Norte: 0,452 (1991) – 0,533 (2013) e Wenceslau Guimarães: 0,462 (1991) – 0,544 (2013).


Os números traduzidos, dizem que a renda per capta municipal das cidades da região melhorou, ou seja, a renda das pessoas melhorou, significando mais dinheiro no bolso e maior poder aquisitivo. O estudo não trás informações se isso é devido ao crescimento natural da economia ou se as pessoas tiveram acesso à melhores salários. O índice de escolaridade também melhorou, representando assim mais crianças nas escolas e a curto e médio prazo, menores índices de analfabetismo. A expectativa de vida das pessoas aumentou, ou seja, as pessoas viverão por mais tempo. Informações da EBC 

Edição: Arautos de Teolândia