Aline
Aline indica que o exercício íntimo serve para prevenção de doenças como a incontinência urinária e defecal; pequenos prolapsos (deslocamento de órgãos), constipação e a urgência urinária, o desejo intenso de fazer xixi. “Se a pessoa já tem essa queixa, o tratamento deve ser mais terapêutico. O ideal seria procurar um profissional para fazer um tratamento individualizado”, diferencia. Segundo ela, a prática é feita com o exercício da mobilidade da pélvis e do quadril, que ajudam a estimular a região. Também são feitas contrações isoladas do períneo, com a sensação de abrir e fechar a região. A fisioterapeuta explica que algumas mulheres podem ter dificuldade em mover a região quando recebem a orientação. “Cerca de 30% não conseguem contrair o assoalho pélvico. Mas, quando ela aprende a ter consciência e coordenação, pode fazer os exercícios e a manutenção em casa”, afirma. Aline acredita que a aceitação das mulheres com a ginástica íntima tem melhorado. Para ela, atualmente, a maioria delas não aceita não sentir prazer. “Ainda existe um pouco de tabu, mas a mulher que está insatisfeita corre atrás e quer saber o que pode fazer para melhorar”
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