Conhecida como hormônio do amor, a oxitocina normalmente é associada à união e à confiança. Mas uma pesquisa da Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel, e da Universidade de Amsterdam, Holanda, constatou que pode fazer com que as pessoas mintam se isso colaborar com o interesse de seu grupo. Os dados são do jornal Daily Mail. Os cientistas projetaram um jogo simples de computador, em que os participantes tinham de prever se sairia cara ou coroa em um sorteio virtual.
Se acertassem, a equipe ganharia 40 centavos. Foram 60 jogadores saudáveis, que espirraram uma pequena doce de oxitocina ou placebo no nariz 30 minutos antes de começar a rodada. Homens de ambos os grupos enganaram, mas os que lançaram mão do hormônio mentiram mais. Os que receberam oxitocina disseram que fizeram a previsão certa 79,7% do tempo, em comparação com 66,7% do grupo controle. Também comunicaram sua precisão mais rápido, 2,22 segundos contra 2,86 segundos. “Para proteger e promover o bem-estar dos outros, os seres humanos podem se comportar de forma antiética. Aqui, nós ligamos tais tendências à oxitocina, um neuropeptídeo conhecido por promover a afiliação e cooperação com os outros”, concluíram os cientistas.
