IDENTIFICAÇÃO DE CORPOS DEVE SER FEITA POR EXAMES DE DNA E PODE LEVAR ATÉ TRÊS DIAS PARA SER CONCLUÍDA

O trabalho de identificação dos corpos das sete vítimas do acidente de avião que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos pode durar até três dias para ser totalmente concluído — após a localização de todos os fragmentos dos mortos. De acordo com a Superintendência do Instituto de Criminalística, o reconhecimento deve ser realizado por meio de exames de DNA.

Os corpos chegaram ao IML (Instituto Médico Legal) central de São Paulo na noite de quarta-feira (13). Uma comitiva de Pernambuco esteve no IML, inclusive o superintendente do IML de Pernambuco e o dentista de Eduardo Campos que levou exames e radiografias da arcada dentária de Campos para ajudar na identificação do corpo. 
Uma equipe de 30 profissionais peritos trabalha na identificação das vítimas. Quatro peritos da Polícia Federal estão apoiando os trabalhos. De acordo com nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, os exames de DNA ficarão sob a responsabilidade de dez peritos do Instituto de Criminalística, especialistas em genética forense.


O acidente
A aeronave saiu do Rio de Janeiro e pousaria na base aérea de Santos, no litoral paulista, mas, por causa do mau tempo, o piloto arremeteu. Pouco depois, o avião caiu. O acidente aconteceu por volta das 10h de quarta-feira (13). Todos os sete ocupantes do Cessna morreram. Dentro do avião estavam Eduardo Campos, de 49 anos, candidato à Presidência pelo PSB; Pedro Almeida Valadares Neto, de 48 anos, assessor direto de Campos; Carlos Augusto Leal Filho, o Percol, assessor de imprensa da campanha; o fotógrafo Alexandre da Silva e o cinegrafista Marcelo Lira, que acompanhavam o candidato nos compromissos de campanha, além dos pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins. 
Fonte: R7