MÃE PROVOCA TUMULTO NA SECRETARIA DE SAÚDE APÓS TENTAR OBTER TRASPORTE PARA SUA FILHA

DO PTN NEWS.

Foi disponibilizado um veiculo para atender o caso, mas falta motorista, sendo que na própria secretaria existem dezenas de condutores, cadê o responsável por a área do transporte da secretaria de saúde? 


Hoje, 20,  pela manhã, a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Tancredo Neves, foi pega de surpresa por uma mãe “desesperada” que luta por tratamento para sua filha e não vem conseguindo o transporte para levar a filha até a unidade hospitalar, trata-se da senhora Jana Angélica moradora do Bairro do Japão que faz tratamento para sua filha de nome Ana Maria (Branca) de 26 anos.


As informações indicam que o chefe do Transporte da saúde, senhor Edivaldo não está dispondo carro para a usuária que faz tratamento de hemodiálise em Santo Antônio de Jesus e ainda é cadeirante, segundo as informações da mãe da jovem – ela faz tratamento três vezes por semana e é necessário um carro adequado para seu transporte, mas como a cidade não tem, é preciso uma carro particular para este fim, alguns dias isso não vem acontecendo e a mãe da jovem foi até a Secretaria de Saúde para resolver o problema, chegando lá, não se sentiu muito convencida e resolveu quebrar tudo e até ateou álcool no carro do chefe de transporte da saúde, onde foi contida por servidores daquela secretaria e quebrando cadeiras e outros objetos.

As informações da Sra. Isabel Batista representando Elane Sousa é que a secretaria de saúde, disponibilizou um carro particular, mas não tem motorista, o que nota a falta de administração por parte do setor de transporte da referida secretaria, precisou uma mãe agir desta maneira para solucionar o caso. 


No acordo entre as partes envolvidas no caso ficou decidido que a partir de amanhã toda situação será resolvida 

O que é? HEMODIÁLISE
O que é?
Os pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal têm, hoje, três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal.
A diálise é um processo artificial que serve para retirar, por filtração, todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela insuficiência renal crônica. Isto pode ser feito usando a membrana filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal.
Existem, portanto, dois tipos de diálise: a peritoneal e a hemodiálise.
Diálise Peritoneal
Este tipo de diálise aproveita a membrana peritoneal que reveste toda a cavidade abdominal do nosso corpo, para filtrar o sangue. Essa membrana se fosse totalmente estendida, teria uma superfície de dois metros quadrados, área de filtração suficiente para cumprir a função de limpeza das substâncias retidas pela insuficiência renal terminal.
Para realizar a diálise peritoneal, devemos introduzir um catéter especial dentro da cavidade abdominal e, através dele, fazer passar uma solução aquosa semelhante ao plasma. A solução permanece por um período necessário para que se realizem as trocas. Cada vez que uma solução nova é colocada dentro do abdômen e entra em contato com o peritônio, ele passa para a solução todos os tóxicos que devem ser retirados do organismo, realizando a função de filtração, equivalente ao rim.
Para realizar a mesma função de um rim normal trabalhando durante quatro horas, são necessárias 24 horas de diálise peritoneal ou 4 horas de hemodiálise.
A diálise peritoneal realizada no hospital é planejada segundo as necessidades do paciente, tendo em vista a situação da insuficiência renal terminal.
A diálise também pode ser realizada no domicílio do paciente, em local limpo e bem iluminado.
Neste caso é conhecida como DPAC (diálise peritoneal ambulatorial crônica).
O próprio paciente introduz a solução na cavidade abdominal, fazendo três trocas diárias de quatro horas de duração e, depois de drenada, nova solução é introduzida e assim por diante. Dependendo do caso, pode permanecer filtrando durante a noite. A DPAC permite todas as atividades comuns do dia-a-dia, viagens, exercícios, trabalho.
A diálise peritoneal pode ser usada cronicamente por anos, exigindo do paciente somente visitas médicas periódicas.
Hemodiálise
Na hemodiálise, é usada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados de filtros capilares.
Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. Para isso, é fundamental ter um vaso resistente e suficientemente acessível que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais.
O vaso sangüíneo com essas características é obtido através de uma fístula artéria venosa (FAV).
A FAV é feita por um cirurgião vascular unindo uma veia e uma artéria superficial do braço de modo a permitir um fluxo de sangue superior a 250 ml/minuto.
Esse fluxo de sangue abundante passa pelo filtro capilar durante 4 horas, retirando tudo o que é indesejável. O rim artificial é uma máquina que controla a pressão do filtro, a velocidade e o volume de sangue que passam pelo capilar e o volume e a qualidade do líquido que banha o filtro.
Para realizar uma hemodiálise de bom padrão é necessário uma fístula artério-venosa com bom fluxo, um local com condições hospitalares; maquinaria adequada e assistência médica permanente.
Tendo essas condições, o paciente poderá realizar hemodiálise por muitos anos.
A hemodiálise tem a capacidade de filtração igual ao rim humano, dessa forma, uma hora de hemodiálise equivale a uma hora de funcionamento do rim normal.
A diferença entre a diálise e o rim normal é que na diálise realizamos três sessões de quatro horas, o equivalente a 12 horas semanais. Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias da semana, perfazendo um total de 168 horas semanais. Portanto, o tratamento com rim artificial deixa o paciente 156 horas semanais sem filtração (168 -12=156).
Apesar de realizar somente 12 horas semanais de diálise, já está provado que uma pessoa pode viver bem, com boa qualidade de vida e trabalhar sem problemas.
A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, descalcificação, desnutrição, hepatite, aumento do peso por excesso de água ingerida e complicações das doenças que o paciente é portador.
Por isso, os médicos controlam e tratam os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) em cada sessão de hemodiálise.
Uma vez por mês solicitam exames de sangue para ver como estão as taxas de uréia, fósforo e ácido úrico e observam o estado dos ossos para evitar a descalcificação. Orientam a dieta controlando as calorias, o sal e as proteínas para o controle da nutrição.
O número de pacientes que fazem diálise peritoneal é da ordem de 2 a 5 % dos renais crônicos e o restante faz hemodiálise. No Brasil, atualmente, existem 35.000 pacientes fazendo hemodiálise e somente 10% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito grande.


Defesa dos bens públicos e da probidade administrativa

O conjunto de bens, direitos e valores pertencentes a todos os cidadãos forma o patrimônio público e social do Brasil. Os princípios éticos, por exemplo, embora não sejam bens, fazem parte do patrimônio moral de nossa sociedade, e devem ser protegidos pelo Estado e observados por todos os agentes públicos.
Da mesma forma, o dinheiro público deve ser bem cuidado e aplicado. Por isso, existem leis que orientam sua destinação. Um exemplo de mau uso desse dinheiro e de desrespeito à moralidade é a improbidade administrativa, que ocorre quando os atos de um agente público, no exercício de sua função, geram dano ao patrimônio público ou enriquecimento irregular.
Podem configurar improbidade administrativa: o desrespeito às regras da licitação;
o pagamento indevido de verbas públicas (como superfaturamento na avaliação de imóveis e na execução de obras); a contratação irregular de servidores sem concurso público.

A missão do MPF é fiscalizar se os recursos públicos estão sendo usados de acordo com os princípios da Administração Pública, como legalidade, impessoalidade, proporcionalidade, razoabilidade, moralidade, publicidade e eficiência.
A instituição atua em casos como: ausência ou atraso no repasse de verbas para saúde, educação e segurança pública; irregularidades em obras de duplicação, manutenção, recuperação e construção de rodovias federais.

Sanções e resultados

O MPF utiliza diversas condutas e instrumentos para defender o patrimônio público e social brasileiro. A ação civil pública por improbidade administrativa é um meio muito usado. Em alguns casos, como a dispensa ilegal de licitação, os fatos levam a instituição a propor também uma ação criminal, o que possibilita sanções nas duas áreas.

As ações integradas do MPF nas áreas cível e criminal já resultaram em condenação de agentes políticos, servidores públicos e outros por formação de quadrilha; fraudes em licitação, em benefícios previdenciários do INSS e bancárias; desvio de recursos públicos; contratação irregular de mão de obra; quebra de sigilo; irregularidades em desapropriações para reforma agrária.
O trabalho da instituição para proteger o dinheiro público e a probidade administrativa, e para recuperar os valores desviados, resulta em sanções judiciais como: perda dos bens ou valores acrescidos irregularmente ao patrimônio; ressarcimento integral do dano; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil; proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos.
Comunique ao Ministério Público Federal casos de corrupção; uso indevido de dinheiro ou bens públicos; não aplicação dos recursos nas áreas de educação, saúde e segurança; outros atos de improbidade administrativa praticados por agente público, aliado ou não a terceiros.

2 responses to “MÃE PROVOCA TUMULTO NA SECRETARIA DE SAÚDE APÓS TENTAR OBTER TRASPORTE PARA SUA FILHA

  1. Vergonha não é só para o vandalismo não!
    É também e principalmente para a saúde em geral da cidade que anda de pernas quebradas!

    É VERGONHA principalmente para o município que deixa isso acontecer, em vez de oferecer bons atendimentos e saúde de qualidade.

    A gestão geral da cidade está enrolada, perdida, não sabe conduzir os setores públicos da cidade!

    Acho que não é preciso falar mais, já mostrei aqui a minha insatisfação com o que vem ocorrendo no município, e sei que muitos munícipes compartilham desse meu pensamento.

    Irei agora postar esse mesmo comentário nos três blogs daqui de Tancredo Neves para ver quem vai deixá-lo de fato como comentário.

    É só por hoje.

  2. Falta de vergonha desses incompetente da secretaria, basta o concurso dos ACS que se arrasta a mais de anos e eu que moro no Aécio há três anos e a ACS só passou uma vez na minha casa… absurdo…

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