Garota usava o dinheiro obtido no crime em drogas e baladas
Uma adolescente de 17 anos, sempre vestida com roupas sensuais e provocantes, foi apreendida na terça-feira (13) acusada de cometer crimes no interior de São Paulo.
De acordo com a polícia, a jovem confessou a participação em pelo menos 20 delitos: dez roubos de veículos, três saidinhas bancárias, três roubos a residência e quatro assaltos a estabelecimentos comerciais.
Ainda segundo a polícia, ela já foi reconhecida por onze vítimas. Seus principais alvos eram os homens. “Uns me chamavam e eu dava atenção, dava risadinha, me fingia de fácil. Aí só lamento o resto”, disse ela, em entrevista à TV Tem, afiliada da Rede Globo.
Para roubar os veículos, a jovem agia sozinha, e atacava logo após ser abordada pelas vítimas, a quem convencia a ir para um lugar deserto onde anunciava o assalto, empunhando uma faca- testemunhas relataram também o uso de uma espingarda. ”Era fácil a abordagem porque homem é tudo tarado hoje em dia. Eles queriam ir para o motel, mas eu sempre arrastava pro mato. Nunca fiz nada com eles porque me dava ao respeito”, garantiu a novinha.
Segundo o site Meia Hora de Notícias, o delegado Silvio Vicentrim disse que para assaltar casas e comércio, a jovem contava com a ajuda de três adolescentes, que estão foragidos. Segundo a garota, o dinheiro obtido nos crimes era usado em bailes funk, balada e maconha. “Fumo todo dia. Tinha que roubar para pagar a maconha, não podia pedir dinheiro para o meu pai e a minha mãe. De uma menina ninguém ‘desacredita’, então roubar foi ficando cada vez mais fácil”.
Além de usar o poder de sedução como arma, a jovem, que completa 18 anos no próximo sábado (17), sabia ser violenta. “Nas lojas eu chegava acelerando, empurrando e pegando o dinheiro. Quando viam que eu estava armada, eles entregavam o dinheiro. Mas uma vez um cara ficou olhando para mim e rindo, aí dei duas ‘bicudas’ nele”, relembrou ela, que contou a agressão a outra vítima: “Uma vez parei um carro, e o motorista viu que eu tinha uma faca. Enfiei a faca no pescoço dele. Tive que agir primeiro, senão ele poderia me matar” , concluiu.
Os crimes aconteciam nos bairros de classe média em Sorocaba (SP).
