Lionel Messi perdeu o título da Copa do Mundo para a Alemanha, neste domingo (13), no Maracanã, Rio de Janeiro. O craque argentino não foi decisivo como os torcedores esperavam, mas garantiu o prêmio de melhor jogador do torneio. Algumas características de seu jogo são reconhecidas de longe, como a velocidade, o oportunismo e a precisão com a perna esquerda. No entanto, uma outra “mania” vem lhe perseguindo e se repetiu durante a final de hoje.
Ainda no primeiro tempo, Messi olhou para o chão, colocou as mãos no joelho e vomitou. A cena se repetiu algumas vezes em sequência e o jogador seguiu em campo. Apesar do desconforto, isso parece não ter atrapalhado seu rendimento – o atleta atuou durante todos 120 minutos de partida, percorrendo 10,7 km.
O caso não é único. Messi já passou mal em campo em outras oportunidades, tanto pela seleção Albiceleste como pelo Barcelona. Há uma preocupação da imprensa argentina quanto a essa situação. A primeira vez que o problema surgiu foi em 2011, no clássico entre Barcelona e Real Madrid. De lá para cá, Messi sentiu o incômodo contra o Sevilla (em 2012), Bolívia (em 2013) e, em 2014, foram diversas as oportunidades.
No começo do ano, contra o Real Sociedad, o craque passou mal, mas seguiu em campo. O técnico Tata Martino, à época, chegou a desconfiar que fosse consequência de uma gripe, motivação negada pelo jogador. Em março, pela Argentina, o desconforto estomacal aconteceu em um amistoso contra a Romênia. Sobre o episódio, o craque disse que era algo que “acontece sempre, já tive isso várias vezes em meu clube. Não é nada.”
A última vez que isso aconteceu foi na despedida da Argentina para a Copa do Mundo. Em amistoso contra a Eslovênia, em Buenos Aires. O técnico da seleção, Alejandro Sabella, após a partida, em entrevista ao The Guardian, deu uma nova hipótese para o problema: “Nervosismo. Eu acho que nesses momentos é mais ansiedade do que qualquer coisa. É difícil manter a calma”.
Se é nervosismo ou um problema de saúde, ainda não há a confirmação por parte de Messi. Pouco se fala sobre esses frequentes incômodos, o que cria muita especulação entre torcedores. A ansiedade, no entanto, é uma hipótese cada vez mais forte na imprensa argentina.