NO RIO, TODOS SÃO DILMA. MAS NINGUÉM ESTÁ COM DILMA

No papel, a presidente-candidata Dilma Rousseff tem palanque nas quatro candidaturas do Estado do Rio de Janeiro neste ano. O arranjo político, teoricamente, a colocaria em vantagem, com aparições frequentes na campanha do terceiro maior colégio eleitoral do país. Mas não foi o que aconteceu até agora e nem deverá ocorrer tão cedo. Os quatro concorrentes ao Palácio Guanabara – Lindbergh Farias (PT), Luiz Fernando Pezão (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB) – não se esforçam pela presidente, que por enquanto não foi citada nos jingles nem em material impresso de campanha.
O Estado fluminense virou um problema para a campanha de Dilma no Sudeste. Na última sondagem feita pelo Ibope, entre os dias 26 e 28 de junho, Dilma tinha 35% das intenções de voto no Rio de Janeiro – à frente do principal adversário, Aécio Neves (PSDB), que marcava 15%, mas em porcentual muito abaixo do esperado pelo PT, que apostava no trunfo de ter quatro candidatos de partidos governistas.