O sexo pode aumentar a autoestima e reduzir os sintomas de ansiedade aponta estudos.

O sexo sempre regeu a vida do ser humano, seja pela reprodução e perpetuação da espécie, ou pelo prazer que ele gera. O médico psiquiatra brasileiro Flávio Gikovate, especialista em sexologia humana, sempre teve como preocupação desmistificar o tema e trazê-lo de forma didática e familiar para o público.

Ele afirma que muitos preconceitos têm origem na maneira conservadora com que olhamos para o sexo: “Assim, sexo e amor continuam a ser entendidos como parte do mesmo impulso instintivo, quando, na verdade, são impulsos autônomos – e não raramente antagônicos”, explica o médico.

O estudo científico do sexo e da sexualidade datam desde o período grego, onde a curiosidade pelo tema já  ocupava a mente e os pergaminhos dos antigos gregos. Mas a sexologia como ciência, tal como o termo “sexologia”, foi consolidado no fim do século XIX, com a publicação de importantes livros sobre o assunto: Psychopatia sexualis de Richard von Krafft-Ebing, lançado em 1886; Libido sexualis de Albert Moll, lançado em 1897 e Estudos de psicologia sexual de Havelock Ellis, também lançado em 1897.