O Zoológico de Brasília tem motivos de sobra para comemorar! No dia 8 de abril, nasceram 12 filhotes de jararaca-caiçaca (Bothrops moojeni), uma serpente típica do cerrado e essencial para o equilíbrio ecológico.

Os novos filhotes ainda não estão disponíveis para visitação, mas o nascimento representa um marco: as serpentes que deram origem à nova geração também nasceram no próprio zoológico, comprovando que os animais vivem em condições ideais de bem-estar e conservação.

“O nascimento desses filhotes é mais do que um sucesso reprodutivo — é uma vitória para a biodiversidade e para a ciência”, destacou Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília.

Além de controlar populações de pequenos animais, a jararaca-caiçaca também tem um papel crucial para a saúde humana: seu veneno é estudado para o desenvolvimento de novos medicamentos.

A reprodução em ambiente controlado é mais uma prova de que, quando a natureza é cuidada com responsabilidade, ela retribui com vida.

Parece inacreditável, mas é verdade: há 30 anos, com apenas R$ 1 no bolso, você conseguia comprar 1kg de frango, 15 pãezinhos, uma cerveja ou até um Kinder Ovo!

O motivo? O Brasil vivia um cenário caótico de inflação — o famoso “dragão da inflação” — que chegou a assustadores 2.500% ao ano em 1993. Em meio a essa crise, veio o Plano Real, lançado em 1º de julho de 1994, que finalmente trouxe estabilidade econômica e mudou a vida dos brasileiros.

 Antes do Real:

• Inflação de até 80% ao mês no final do governo Sarney;
• Seis planos econômicos fracassados entre 1986 e 1994;
• Poder de compra evaporando em questão de semanas.

Com a chegada do Real, o salário mínimo era de R$ 70 e o litro da gasolina custava R$ 0,55. Já o pãozinho saía por apenas R$ 0,10 cada!

Hoje, 30 anos depois:

• Salário mínimo subiu para R$ 1.412;
• O pãozinho custa R$ 1,14;
• A gasolina está em torno de R$ 6,12 por litro;
• A inflação acumulada no período foi de 656%, mas o reajuste do salário-mínimo foi de 1.917%.

 Mesmo com as altas, o poder aquisitivo foi preservado, permitindo a expansão da classe média e o acesso a bens que antes eram impensáveis.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que a conta de luz ficará mais cara a partir de maio. Com a ativação da bandeira amarela, será cobrada uma taxa adicional de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.

A decisão foi motivada pela escassez de chuvas no fim do período úmido, o que reduziu a geração de energia nas hidrelétricas e aumentou a dependência das usinas térmicas, que têm custo maior de produção.

Desde dezembro, os consumidores estavam livres de taxas extras, mas a retomada agora é necessária para equilibrar o caixa do setor elétrico.

 A alta na energia também pode impactar a inflação. Em abril, o IPCA-15 subiu 0,43%, puxado pelos alimentos, e no acumulado de 12 meses a inflação chegou a 5,49%, ainda acima da meta do Banco Central.