Quando a Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo, pesquisadores relataram que o coronavírus poderia sobreviver por dias em plástico ou aço inoxidável e alertaram que se alguém tocasse uma superfície contaminada e então levasse as mãos aos olhos, nariz ou boca poderia se contaminar. O hábito de limpar as compras e desinfetar ambientes se popularizou. No entanto, a era do que ficou conhecido como “teatro da higiene” parece estar chegando ao fim.
Na semana passada, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos atualizaram suas diretrizes de limpeza de superfícies, observando que o risco de contrair o coronavírus ao tocar em uma superfície contaminada era inferior a 1 em 10 mil. A nova orientação reacende o debate sobre a importância que tem sido direcionada a essas medidas em comparação com outros cuidados, como distanciamento, uso de máscaras e ventilação de ambientes.