Os integrantes do Movimento Passe Livre de Salvador decidiram em reunião neste sábado (29) que o ato deste domingo (30) terá concentração a partir das 9h no Campo Grande, antes de caminhada com destino à Arena Fonte Nova, onde jogam Itália e Uruguai, na disputa pelo terceiro lugar da Copa das Confederações.
A saída para a caminhada está prevista para as 10h e seguirá do Campo Grande pelo Politeama até a Fonte Nova. A partida está marcada para as 13h e as barreiras policiais limitando o acesso ao entorno do estádio começam 6h antes.
Hoje, a reunião foi feita mais uma vez no Passeio Público, centro da cidade. O grupo ainda marcou um ato para o 2 de Julho, com concentração na entrada da Lapinha às 7h, quando participarão dos protestos ao lado de outras categorias, como professores.
Na quarta-feira (3), eles marcaram mais um ato, dessa vez em frente à Câmara dos Vereadores às 13h. O grupo vai aguardar a sessão da Casa para saber a decisão da votação que determinará quando e se acontece uma audiência pública para ouvir e discutir as reivindicações do movimento.
Na quinta (4) acontece mais uma reunião no Passeio Público para determinar os futuros do movimento.
Caminhada e encontro com prefeito
Cerca de 2 mil a 3 mil pessoas participaram do protesto nesta quinta-feira (27). O grupo se reuniu no Campo Grande e saiu em caminhada para a Prefeitura Municipal. Pelo caminho, forte policiamento já na avenida Sete de Setembro, onde as lojas fecharam as portas.
Cerca de 2 mil a 3 mil pessoas participaram do protesto nesta quinta-feira (27). O grupo se reuniu no Campo Grande e saiu em caminhada para a Prefeitura Municipal. Pelo caminho, forte policiamento já na avenida Sete de Setembro, onde as lojas fecharam as portas.
A carta elaborada pelo movimento Passe Livre foi entregue à Prefeitura, porém não nas mãos do prefeito ACM Neto. Em coletiva de imprensa realizada no Palácio Tomé de Souza, nesta quinta-feira (27), o gestor afirmou que os manifestantes não entraram em consenso para escolher quais pessoas fariam parte do grupo que entregaria o documento. A carta, então, foi protocolada na Prefeitura.
Sobre a redução da tarifa de ônibus, o prefeito ressaltou, mais uma vez, que qualquer redução da tarifa deve ser fruto de uma isenção de impostos do governo federal. “A Prefeitura de Salvador, com seus próprios recursos, não tem condições de subsidiar a redução”, afirmou ACM Neto. Ele destacou que a tarifa está congelada desde 2012.
Medidas foram anunciadas pelo prefeito durante a coletiva. Ele determinou que seja reativado o Conselho de Transportes do Município de Salvador, o que é um dos pedidos presentes na carta do movimento. Segundo o gestor, este será um ambiente privilegiado para o debate e para a participação da sociedade. Correio
