PIPOCA DO EVA RESGATA CARNAVAL DOS VELHOS TEMPOS E EMOCIONA PÚBLICO

Quem acompanhou a passagem da Pipoca do Eva, sob o comando do cantor Saulo Fernandes, que deu início nesta terça-feira (11) à sua carreira solo, relembrou o carnaval de Salvador dos velhos tempo. Quando o trio despontou no iniciou da passarela do Campo Grande, uma multidão pulava e cantava sucessos como “Minha Pequena Eva” e “Baianidade Nagô”, retratando fielmente o nome “Pipoca do Eva”. O espaço no Campo Grande parecia, de fato, uma panela de pressão, exaltação e alegria que desde o início do carnaval não se via no Campo Grande. Os foliões, em transe, cantaram, bateram alma, aplaudiram  e, claro, pularam sem parar. A Pipoca do Eva está em sua quarta edição e foi o primeiro bloco a baixar as cordas e permitir que os foliões brincassem sem ter que desembolsar altas quantias. 

 


Durante a sua passagem, que contou com a participação de homens, mulheres, crianças, jovens, negros, brancos, índios, baianos, brasileiros e estrangeiros, não houve registro de tumultos ou brigas. O povo só queria mesmo era curtir a magia que o carnaval de Salvador proporciona, e já proporcionou muito mais. Um dia para marcar o início da carreira solo de um artista baiano aclamado pelo público e, ao mesmo tempo, resgatar a autêntica festa de momo soteropolitana, que mantém o título de maior festa de rua do planeta, feita só por quem sabe fazer: os baianos. Em cima do trio, diversos cantores da terra se juntaram a Saulo, entre eles Denny da Timbalada, o cantor de arrocha Silvano Salles e Magary Lord. A festa seguiu pelas ruas do Centro da capital baiana, sem hora para acabar.