Após episódio racista e constrangedor ocorrido com jornalista Lília de Souza, no SAC do Salvador Shopping na tentativa de renovar seu passaporte e ser obrigada a prender seus cabelos para que o sistema a aprovasse. Pequenas ondas de interrogações e protesto vêm sendo feito, digo pequenas por que a mídia pouco noticiou o ocorrido e até o momento a polícia federal não se posicionou claramente a respeito de como funciona o sistema afinal, que aprova alguns e excluem outros com base em seu tipo de cabelo.
O Brasil precisa acordar para atitudes racista e preconceituosa, que atinge a população brasileira como um todo, mas que devido ao racismo institucional de estado e ao racismo cultural de toda a sociedade, se abate notoriamente e escancarado sobre os considerados negros, principalmente jovens pardos e pretos.
Como o povo só se manifesta após sentir na pele a dor, já surgiram outras queixas e até um movimento silencioso começado pela jornalista nas redes sócias que diz: “#nãovamosaceitarpadrãoeurocêntrico”.
Maior ato preconceituoso e racista teve apresentador Faustão que chamou publicamente uma das suas dançarinas “a negra” de “cabelo de vassoura”, o apresentador se desculpou afirmando ser uma brincadeira. Por anos vimos dizer que os cabelos negros são “duro e ruim”, que devemos “domar a juba”, dizer não a químicas e chapinhas ou a qualquer tipo de doma dos cabelos Black é muito mais que um simples ato de beleza, trata-se de um gesto de afirmação e construção de sua identidade negra.
O PTN NEWS lança uma pergunta no ar será que alguns famosos que assumem cabelos afros ou Black Power também serão barrados por esse sistema?
Professora Andréa Luz