Segurança particular, rondas noturnas e câmeras têm se tornado parte da rotina de cafeicultores brasileiros. Com a saca do café sendo negociada acima dos R$ 2,5 mil, criminosos têm aproveitado a valorização do grão para cometer furtos em lavouras.
O cenário de insegurança tem afetado especialmente produtores nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo — os maiores polos cafeeiros do país. Diante disso, muitos agricultores estão investindo em estratégias de proteção dignas de empresas privadas de segurança, tentando evitar prejuízos durante a colheita.
“Tem dia que a gente colhe café pela manhã e à noite precisa vigiar pra não perder tudo”, relata um produtor rural de Minas.
O aumento da criminalidade no campo acende um alerta sobre a vulnerabilidade da agricultura brasileira diante da falta de policiamento nas zonas rurais.
