PRESIDENTE TANCREDO NEVES LIDERA O NÚMERO DE CASOS DE LEISHMANIOSE COM 237 OCORRÊNCIAS

Somente em 2013, mais de 60 casos de Leishmaniosetegumentar americana já foram notificados em alguns municípios do Sul da Bahia, a informação foi publicada nesta terça-feira (16) pelo portal de notícias A Região. De acordo com o portal de notícias, lidera os casos de infecção de Leishmaniose tegumentar o município de Ibirapitanga, com nove notificações, seguido por Una e Itacaré, Uruçuca e Ubaitaba, com seis casos cada. Outros municípios que também registram a doença foi Ilhéus, Ibicuí, Iguaí e São José da Vitória.
O município de Presidente Tancredo Neves lidera o número de casos na Bahia, são 237 ocorrências notificadas. Logo atrás aparecem os municípios Valença e Jequié, com 70 casos cada. Em toda a Bahia já foram registrados 770 notificações apenas em 2013 de Leishmaniose tegumentar americana.

A Leishmaniose é causada por infecção pelos protozoários do gênero Leishmania, os quais se espalham através da picada de mosquitos flebotomíneos, também conhecidos como mosquito palha ou birigui. Existem várias formas diferentes da Leishmaniose, porém, as duas mais comuns que atingem a população baiana são a cutânea, que causa feridas na pele, e a visceral, que afeta alguns órgãos internos como fígado, medula óssea e o baço. A Leishmaniose cutânea é caracterizada pela presença de um ou mais feridas na pele que podem mudar de aparência e tamanho com o passar do tempo caso não haja tratamento. As feridas podem ser comparadas com um vulcão, pois no centro da ferida há uma cratera que é coberta por uma crosta causando dor ou não. Em alguns casos, existe a presença de glândulas inchadas ao redor ou perto do local onde há a ferida (úlcera).

Para sabermos o porquê desse número de casos alarmantes em Presidente Tancredo Neves, a redação do PTN NEWS foi até o setor responsável em contabilizar os casos dessa doença e a explicação para este número absurdo de casos da doença é que falta apoio do estado e que os dados já foram enviados para a Secretaria Estadual de Saúde e que os pedidos de apoio nunca foram atendidos, fazendo com que a prevenção da doença na nossa comunidade seja mais difícil.