O almoço de adesão à pré-candidatura de Rui Costa ao Governo do Estado, na residência do deputado federal Marcos Medrado, em São Thomé de Paripe, reuniu lideranças do Subúrbio Ferroviário neste sábado (28). No evento, o petista afirmou à reportagem do Bocão News que se considera em vantagem por ser desconhecido do eleitorado e, de quebra, alfinetou veladamente o pré-candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima.
“Acho que é até uma vantagem ser desconhecido porque terei tempo para o povo me conhecer e decidir se vota ou não no projeto que apresentaremos para a Bahia. É muito melhor do que um candidato que é conhecido por mais de 90% do eleitorado e ter uma rejeição tão grande”, alfinetou Rui Costa, fazendo alusão à rejeição obtida pelo peemedebista Geddel Vieira Lima nas primeiras pesquisas.
O pré-candidato petista se mira nos exemplos de grandes metrópoles brasileiras que estão sendo geridas por prefeitos que não pontuavam significativamente nas pesquisas faltando um ano para as eleições.
“As coisas mudam muito em um ano. O prefeito de São Paulo (Fernando Haddad) tinha apenas 1% da intenção dos votos. Em Belo Horizonte, o prefeito tinha 0% e em Recife o prefeito tinha 1%. Vou ficar só nesses três exemplos, mas poderia citar outros dez. Não podemos nos apegar a esses números porque quando o povo tomar conhecimento de todas as propostas dos candidatos, tudo poderá mudar”, vislumbrou Rui Costa.
Questionado se os altos índices de violência na Bahia poderiam atrapalhar a candidatura de sucessão ao governador Jaques Wagner, Rui Costa disse que a situação deveria ser encarada como um “problema nacional” e que só seria minimizada “com investimentos e sem partidarismo”.
Publicada no dia 28 de dezembro de 2013, às 17h28