STJ mantém prisão de policiais rodoviários envolvidos na morte de homem em ‘câmara de gás’

Decisão dos ministros da Sexta Turma faz referência ao episódio que resultou na morte por asfixia de Genivaldo Santos, em Sergipe

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira (11) a prisão preventiva de dois policiais rodoviários federais envolvidos no caso da “câmara de gás improvisada”, que resultou na morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE), em maio de 2022.

A determinação é dos ministros da Sexta Turma. Ao negar o pedido de soltura feito pela defesa dos policiais, eles consideraram que a decisão que decretou a prisão preventiva foi fundamentada, uma vez que tomou como base as informações de que a vítima teria problemas mentais e não ofereceu resistência à abordagem dos policiais.

A defesa recorreu ao STJ depois de ter o pedido negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, a quem alegou que os policiais são réus primários e têm bons antecedentes. Além disso, segundo a defesa, não houve notícia de que os agentes interferiram nas investigações durante o tempo em que estiveram soltos, o que afastaria a necessidade da prisão preventiva.

Portal R7