VIRGEM AOS 30 ANOS

Não, isso não é ficção, é realidade. Mulheres virgens aos 30 anos.
Isso é apenas um detalhe em uma mulher e ser virgem ou não, não muda nada a mulher. Mas quem é que aguenta ficar tanto tempo sem descobrir uma das melhores coisas da vida? Isso não precisa (e nem deve) ser encarado como um problema, cada pessoa tem seu timing, ou seja, seu tempo para fazer as coisas. Porém, elas são sim consideradas casos raros.
Vivemos a era dos amores líquidos e dos relacionamentos “fast food”, então quando encontramos esse tipo de realidade ela parece algo fictício.
Essas mulheres têm seus motivos pessoais, crenças, e etc. ou podem ser assim porque ainda não apareceu a pessoa que elas esperam, pode ser medo ou até um trauma. Mas o que temos certeza é de que a virgindade é muito valorizada, afinal, por que é precisa ser algo tão guardado assim? A perda da virgindade, ou seja, a primeira relação sexual deveria ser algo natural e pelo qual se espera como é esperada a primeira menstruação.

Sexo é bom, gostoso, umas das melhores coisas da vida, mas isso não é bem assim para todo mundo. Essa demora em experimentar o sexo, pode estar relacionada a algum trauma de infância que desencadeou uma baixa autoestima. É o que diz Cristiane Moraes Pertusi, Doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela USP: “É comum a inibição sexual estar relacionada a outras dificuldades emocionais, ou ser consequência de outros problemas psíquicos. Isoladamente, a pessoa não reprimiria seus instintos sexuais até a vida adulta”.
Com a vida que levamos hoje, em que tudo é rápido e até mesmo o amadurecimento dos jovens acontece numa velocidade bem diferente, em que até mesmo a vida sexual começa antes, não conseguimos achar normal uma mulher que ainda não tenha cedido ou se entregado às delícias do sexo. Na realidade, a questão deve ser encarada sem peso e na medida do possível com naturalidade, pois, casa pessoa sabe o momento certo. Toda mulher sabe, ela sente isso na pele, e dentro de si. Se ainda não rolou, é porque ainda não é o momento. E pronto. Deixemos de lado os julgamentos e os rótulos.