Coluna. Amor matemático.

4

Por. Marilene Oliveira de Andrade

Quando te vi pela primeira vez

Meus batimentos cardíacos

Foram a cento e cinquenta

Comecei a idealizar o nosso triângulo amoroso

Eu, você e a nossa felicidade.

Meus pensamentos, às vezes,

Pareciam uma circunferência

Queria descobrir um meio para te falar

Do meu amor ao quadrado

O medo me fazia experimentar

Momento côncavo e convexo

Pensei uma… duas… três vezes…

Em te dizer que os meus sentimentos

Estão se multiplicando a cada dia.

 

Igual adolescente

Quando está descobrindo a paixão

Resolvi escrever meia dúzia de frases românticas

No meu coração retangular.

Desejo dividir com contigo

Todos os meus pensamentos incógnitos

Somar os momentos felizes

Diminuir a distância

Proporcionada pelas retas

E, em cada curva da nossa vida

Descobrimos um ponto de intersecção entre nós.

Coluna. Sociedade do espetáculo.

Por uma consciência nacional: Relação homem e sociedade

Coluna. In(formalidade)

Sobre nossa colunista 

Marilene Oliveira de Andrade é professora, poetisa, contista, cronista, letróloga, graduada em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia, graduada em Pedagogia e Especialista em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade de Ciências Educacionais, Mestranda em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, membro da Academia de Letras do Recôncavo. É autora de três livros de poesias e integra dezessete obras literárias publicadas por diversas editoras brasileiras. Muitas de suas produções literárias são divulgadas em vários países. Já fez parte de bancas julgadoras de concursos de poesias (BA e SP), venceu importantes concursos de poesia e redação e é organizadora da antologia literária titulada Eco antológico do meu ser.

PTN NEWS