Coluna. Eu, amante da vida

 

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Foto: reprodução.

Tento expor meus sentimentos através da poesia…,

tenho sonhos, desejos, medos e inquietações…

Sou como qualquer mortal, limitada e volúvel.

Às vezes, me perco na minha imaginação,

medrosa e assustada, tento voltar ao meu aprisco

e, como uma ovelha muda, oculto-me no meu silêncio.

                                               A inquietação me constrange,                           

 tento voar em outros céus, na busca do infinito.

Persistente, me lanço em outros mares, “à procura do meu

porto seguro, onde eu possa ancorar a minha nau”.

E, como uma amante incondicional da vida, sinto-me enamorada

das suas belezas e, o meu coração pulsa veemente.

Beijo o mar, com todo o seu encanto,

 e enlaço-me nas suas ondas profusas e envolventes.

Galanteio o sol, o reverencio e me sujeito aos seus pés.

Aprecio a lua solitária e fico extasiada com toda a sua candura e paixão.

E, com a alma cândida e sem mácula, posso voar mais leve,

 alcançando os lugares superiores.

Tento desenhar a vida na tela do meu coração,

falta-me a delicadeza, a leveza e a sensibilidade do pintor.

Não me acovardo e insisto nessa arte.

E, com um toque suave, artístico e bem intencionado,

começam a surgir os primeiros rabiscos.

Tento dar o máximo de mim e, com muita inspiração,

 intrepidez e de forma irrefutável,

concluo a minha arte bela, fascinante e majestosa:

minha paixão pela vida, pois ela, em sua essência,

é uma sublime poesia, a ser declamada diariamente

pelos que são apaixonados pelo milagre do nascimento.

PTN NEEWS