Coluna. O eneagrama e sua importância para compreendermos as diferenças individuais nas organizações.

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Colunista. Josenildo Sousa (Noca)

Um profissional quando ingressa na organização, leva consigo um conjunto de elementos de sua vida anterior. Tais elementos serão somados a outros ligados à cultura, às  normas e aos fatores ambientais. As diferenças individuais do ser humano levam o mesmo a reagir de forma diferenciada mediante as situações que lhe são apresentadas, de maneira tanto voluntária  como também involuntária, no ambiente em que o mesmo está inserido.

 Existem pessoas, que suas reações são friamente calculadas na hora em que for preciso tomar decisões importantes para organização, mas vale ressaltar que contrário  a este tipo de reação também existem outras que agem de forma rápida quando colocada a tomar a mesma decisão. Muito mais que isso, ainda é possível percebermos a existência de outros fatores que demonstram claramente tais diferenças individuais, dentre as quais, podemos observar que cultura, religião, estrutura familiar e a genética são sem sombra de dúvida importantes fatores que compõe a estrutura psicológica dos seres humanos.

 

Entre tantos meios de estudos em relação ao comportamento individual das pessoas, podemos citar o Eneagrama, que para José Zaib Antonio, (2010), “é uma teoria da personalidade usada com bastante êxito como ferramenta nas organizações”. ENNEAS significa nove e GRAMMOS significa pontos, ou seja, o Eneagrama é uma teoria que nos apresenta nove tipos de personalidade, sendo que cada uma tem um padrão de comportamento único. Os modelos de personalidades segundo o eneagrama estão abaixo listados e comentados separadamente a fim de termos um bom entendimento sobre os mesmos:

  1. Bem sucedido: centralizam a vida nas metas que deverão atingir e nas tarefas que devem executar. Querem ser amados e aceitos por suas realizações e conquistas, por isso aprendem a suspender as próprias emoções e a direcionar a vida para a busca de status e reconhecimento.
  2. Individualista: centralizam a vida em suas próprias necessidades, em seus próprios sentimentos. Pessoas de muita sensibilidade, em geral, possuem talentos artísticos para dança, música, pintura, teatro, literatura. Procurando sempre ser alguém especial, canalizam a sensibilidade, primeiro para eles, depois para os outros.
  3. Observador: centralizam a vida na busca de conhecimento. Observam o mundo de maneira fria, impessoal e objetiva. Depois de reunirem e absorverem as informações retira-se para um local isolado, ficando sozinhos para avaliar, considerar e reconstruir tudo num padrão que, para eles, seja lógico.
  4. Questionador: centralizam a vida na busca de segurança. Cautelosos com tudo na vida têm na mente perguntas como: Por que fiz aquilo? Será que eles vão se aproveitar de mim? E se ele não gostar? Será que vou me esquecer? Orientados para os fatos, seus questionamentos são constantes, pois reprimem a habilidade de tomar decisões próprias.
  5. Sonhador: concentram a vida no pensamento e no planejamento em busca da melhor maneira de serem felizes. Evitam o lado negativo da vida, mantendo o otimismo e criando soluções para os problemas e situações que enfrentam.
  6. Confrontador: centralizam a vida na luta pela justiça, usando os seus instintos impulsivos, a espontaneidade e a força. Fazem as coisas acontecerem por meio de atitudes obstinadas, firmes e cheias de energia. Barulhentos e agitados, ou reservados e cometidos, são sempre determinados a ter uma vida original, longe da vida apática da maioria.
  7. Pacifista: concentram a vida na promoção da paz e em evitar conflitos. Aceita as pessoas sem preconceito algum, o que faz com que se sintam compreendidos e aceitos solução de conflitos e formação de equipes.