Em depoimento à CPI no Senado, Rogatto confessa manipulação e diz que atuou no rebaixamento de 42 times
Camaçari: Irmãos tiraram foto com sinais que podem ter sido confundidos com gestos de facções antes de ataque a tiros
Um ataque a tiros no Emissário de Arembepe, em Camaçari, resultou na morte dos irmãos percussionistas do bloco afro Malê Debalê, Gustavo Natividade, de 15 anos, e Daniel Natividade dos Santos, de 21 anos. Testemunhas afirmam que, antes do ataque, os jovens tiraram uma foto fazendo sinais com as mãos, que podem ter sido confundidos com gestos associados a facções.
Uma adolescente que também estava na foto foi baleada, mas recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe e já teve alta hospitalar. O tio de Davi e Daniel, que estava com eles na imagem, conseguiu fugir e não foi atingido.
Uma quarta pessoa também foi baleada durante o ataque, mas não estava com os jovens e não corre risco de morte.
Voz da Bahia
Inscrição para novo concurso dos Correios começa nesta quinta-feira
Serão 3.468 vagas para níveis médio e superior
Dois extratos do edital do concurso dos Correios 2024 foram divulgados no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (9). O certame oferece um total de 3.468 vagas para os cargos de agente de Correios, que exige ensino médio, e analista de Correios, destinado a candidatos de nível superior.
Os salários variam de R$ 2.429,26 para o cargo de nível médio a R$ 6.872,48 para o de nível superior. Além das vagas imediatas, será formado um cadastro de reserva com 5.344 oportunidades.
As inscrições para o concurso começam amanhã (10), às 10h, e vão até 28 de outubro, com uma taxa de R$ 39,80. As provas estão agendadas para o dia 15 de dezembro e serão realizadas em 306 localidades em todo o país, incluindo todas as capitais.
Para o cargo de analista, o concurso será dividido em duas etapas: uma prova objetiva e uma prova discursiva de caráter eliminatório e classificatório, além de exames médicos admissionais. As provas de nível médio contarão apenas com questões de múltipla escolha. O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, destacou que cerca de 30% das vagas serão reservadas para pessoas pretas, pardas e indígenas.
A banca organizadora responsável pela seleção é o IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Captação). Este concurso é um dos compromissos firmados com a categoria neste ano.
Governo vai investir R$ 287 milhões no programa Bahia Mais Digital
Com a finalidade de executar projetos na área digital, o governo do estado vai investir cerca de R$ 287 milhões ao longo de cinco anos no programa Bahia Mais Digital, que irá contar com um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para sua concretização.
O planejamento do Bahia Mais Digital prevê três linhas de atuação: transformação digital da gestão pública, transformação digital dos serviços públicos e infraestrutura digital e conectividade.
O governo estadual vai investir diretamente aproximadamente R$ 58 milhões no programa. A maior parte do aporte será feito através da liberação de R$ 232 milhões do BID. É esperado que até o final do ano o financiamento com o banco internacional seja formalizado, com a assinatura do contrato de empréstimo.
“A morte nos ensina a dar valor à vida”, defende Ana Claudia Quintana
“Envelhecer é como aprender a dançar uma nova música todos os dias. Não é uma dança que você já conhece, não é aquele passo que você repete de olhos fechados. É uma melodia que muda, que te convida a recomeçar, a se adaptar, a escutar o que seu corpo e sua alma estão pedindo.”
Com essas palavras, a médica, escritora e palestrante especializada em envelhecimento e morte Ana Claudia Quintana Arantes explica que “nesse recomeço diário, encontramos a oportunidade de viver com mais leveza, adaptando o passo, mas nunca parando a dança”.
Em outra frente, Ana Claudia defende que os paliativistas têm como principal objetivo preservar a vida sem prolongar o sofrimento do paciente ou tornar qualquer tipo de tratamento algo mais doloroso do que a própria doença.
“Nós, profissionais da saúde, enfrentamos diariamente o fenômeno da morte, um desafio constante e inevitável em nossas vidas. Esse confronto nos faz refletir sobre nossa própria fragilidade, mas é fundamental lembrar que, antes de tudo, somos humanos: choramos, sentimos, cansamos e sofremos”, afirma.
“Essa capacidade de reconhecer e aceitar nossa própria impotência não é uma limitação; pelo contrário, é uma oportunidade de nos reconciliarmos com nossa humanidade e vulnerabilidade. A impotência nos permite conectar de forma mais profunda com nossos pacientes e suas famílias, oferecendo um cuidado mais compassivo e genuíno”, enfatiza.
Câmara aprova projeto que cria cadastro nacional de condenados por crimes sexuais
Texto, que alcança condenados em primeira instância, vai voltar ao Senado para revisão
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) um PL (Projeto de Lei) que cria um sistema de consulta nacional de dados sobre condenados por crimes contra dignidade sexual. O texto foi aprovado pelo Senado em abril deste ano, mas, como foi alterado pelos deputados, precisará voltar para nova análise dos senadores.
A proposta é de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) e foi relatada na Câmara pela deputada Soraya Santos (PL-RJ).
O texto cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. Atualmente, os processos sobre crimes contra a dignidade sexual tramitam sob sigilo, mas, com o projeto, o nome completo e o CPF (Cadastro de Pessoa Física) dos condenados em primeira instância estarão disponíveis para consultas públicas.
Conforme a matéria, o cadastro precisa informar também o crime pelo qual o réu foi condenado. Caso ele seja inocentado posteriormente, as informações voltam a ser sigilosas.
A proposta permite que o juiz mantenha os dados sob sigilo, caso considere necessário. O texto estabelece ainda que os dados permaneçam públicos por até dez anos após o cumprimento total da pena. Para que as informações voltem ao sigilo, o juiz deverá apresentar uma justificativa.
Durante a discussão do texto no plenário, a relatora acatou uma emenda que prevê que, além dos dados sobre a pena, também inclui informações sobre a medida de segurança aplicada ao condenado.