IBIRAPITANGA: VEÍCULO QUEBRA E HOMEM ARMADO O ABANDONA EM CAMAMUZINHO

Um veículo Agille, placa NYY 6890, licença de Salvador, foi abandonado por volta das 5h da manhã deste sábado (30) na BR-330, em frente ao Posto Maná, perímetro urbano de Camamuzinho, distrito de Ibirapitanga.

Segundo testemunhas informaram a Polícia Militar, o veículo teve problemas na roda após o condutor passar, em alta velocidade, por um quebra-mola instalado na rodovia. 

Testemunhas informaram ainda que um homem armado com uma arma de grosso calibre desceu do veículo com uma mascara e saiu a pé, tomando destino ignorado. 

Uma guarnição da Polícia Militar de Ubatã rebocou o veículo, que não possuí restrição de furto, para Ubatã. Ainda não se sabe se o veículo encontrado destruído pelo fogo na BR-330, próximo à Usina de Funil, possuí relação com o Agile encontrado em Camamuzinho. A Polícia Civil de Ibirapitanga investiga o caso.

(Ueslei Souza/Ubatã Notícias)

EVANGÉLICOS TURBINAM PROJETO DA ‘TERCEIRA VIA’ COM MARINA

Se o 2.º turno da eleição fosse hoje, Marina Silva (PSB) seria eleita presidente graças, sobretudo, ao voto dos eleitores evangélicos. É o que revela a pesquisa Ibope divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Há empate técnico entre Marina e Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, entre os católicos: 42% a 40%, respectivamente, na simulação de 2.º turno. A diferença de dois pontos está dentro da margem de erro. Ou seja, apesar de serem o maior contingente do eleitorado (63%), os católicos teriam impacto quase insignificante no resultado da eleição, pois dilmistas católicos anulariam marinistas da mesma fé.
O voto decisivo seria dos evangélicos. Com 22% do eleitorado, eles têm praticamente o dobro de preferência por Marina. Na média, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente.

Os 15% de eleitores que não são católicos nem evangélicos (ateus, agnósticos, outras religiões) também pendem mais para o lado de Marina. Mas, além de terem um peso menor, a distância que separa Dilma da sua principal adversária é menor entre eles: 27% a 45%. É um grupo heterogêneo e, entre eles, não há líderes com a influência de pastores e bispos entre os evangélicos.

Não é novidade a preferência do eleitorado evangélico por Marina. Em 2010, Dilma não venceu no 1.º turno por causa de campanha movida por pastores e seguida por padres. O motivo: a hipotética defesa da legalização do aborto pela petista. A maior parte dos eleitores que abandonaram Dilma migrou para Marina, dobrando seu eleitorado na reta final.

Dilma negou defender o aborto, mas não adiantou. Só foi recuperar parte dos eleitores evangélicos quando se revelou que a mulher de seu adversário no 2.º turno, José Serra (PSDB), fizera um aborto quando jovem.
O eleitor evangélico sempre desconfiou da presidente. Em maio, uma nova onda tomou a internet quando o governo Dilma regulamentou a execução de abortos autorizados pela lei (casos de estupro, por exemplo) na rede de hospitais públicos do SUS. A reação foi tão grande que o governo voltou atrás.
A intenção de voto em Dilma entre os evangélicos cai desde então. Era 39% em maio, é 27% agora. Entre os católicos, no mesmo período, a intenção de voto na presidente oscilou muito menos, de 42% para 39%.
Já a entrada de Marina na corrida eleitoral provocou uma revolução no eleitorado evangélico. No começo de agosto, Eduardo Campos, então candidato do PSB, tinha 8% de intenções de voto entre eleitores dessa fé – a mesma taxa do Pastor Everaldo (PSC). Marina já entrou com 37%, abrindo uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma.
O impacto foi tão grande que pulverizou as intenções de voto no até então mais notável candidato evangélico. O pastor caiu de 3% para 1% no eleitorado total, e de 8% para 3% entre evangélicos. Everaldo é líder religioso e tem o apoio de outros pastores, como Silas Malafaia.
Em nenhum outro segmento do eleitorado Marina tem uma vantagem tão grande sobre Dilma do que entre os evangélicos. Nem entre os jovens, nem no Sudeste, nem entre os mais escolarizados, nem entre os mais ricos. Isso não significa que a maioria dos eleitores de Marina seja evangélica – tem 56% de católicos. Mas Marina está abaixo da média nesse segmento, e fica sete pontos acima entre os evangélicos.
A candidata do PSB trocou a Igreja Católica pela Assembleia de Deus em 1997. Ela costuma evitar a mistura religião e política no seu discurso, mas às vezes derrapa. Questionada no Jornal Nacional sobre seu fraco desempenho eleitoral no Estado de origem, o Acre, Marina disse: “Ninguém é profeta em sua própria terra”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MADRUGADA SANGRENTA: TIROTEIO DEIXA TRÊS BALEADOS EM BROTAS

O início da madrugada deste sábado (30) foi de violência no Parque Solar Boa Vista, no bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador. Por volta das 23h30, uma troca de tiros entre traficantes da região deixou três baleados.


As vítimas, que não tiveram as identidades reveladas pela polícia, levaram, cada uma, três tiros na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e os três rapazes foram encaminhados ao hospital. Não há informações sobre os suspeitos que efetuaram os disparos, bem como, o estado de saúde das vítimas.
Bocão news

FILHO DE RILZA VALENTIM É INDICIADO POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO

 Rodrigo Valentim, filho da ex-prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim que morreu no último mês de julho, foi indiciado por homicídio doloso qualificado, quando há impossibilidade de defesa da vítima, após o delegado Marcelo Sansão ouvir testemunhas e concluir as investigações sobre o atropelamento causado por ele. O atropelo resultou na morte de idosa Cleonice Barreto de Souza, 67 anos, que tentava atravessar a rua na manhã do dia 25 de maio, em frente ao restaurante DOC Casual Dinning e ao supermercado Redemix, na Avenida Paulo VI, no bairro da Pituba, em Salvador. Se condenado, Rodrigo pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.


Um dia após o ocorrido, Rodrigo Valentim foi preso dentro de casa, no bairro do Itaigara, após câmeras de segurança registrarem todo o acidente. Embora tenha negado estar alcoolizado quando supostamente atropelou e matou a idosa dentro do seu veículo, modelo Hyundai i30, foi encontrada uma garrafa de vodca dentro do seu carro. A informação é do advogado Daniel Keller, que faz a defesa da família de Cleonice.  



De acordo com o relatório final em Inquérito Policial, Rodrigo negou a ingestão de bebida alcoólica e alegou ter usado medicamentos, além de ter dirigido durante a noite e madrugada para alguns amigos. Ainda em sua declaração, ele reforçou ter passado o período noturno andando com o os colegas, por bares e logo após ter deixado um colega no bairro Boca do Rio retornava para casa com o veículo fechado e som alto, além do ar condicionado ligado, o que resultou num possível cochilo no momento do atropelamento de Cleonice.

Um dos pontos que chama atenção na declaração de Rodrigo Valentim é o fato do mesmo afirmar que estaria dirigindo a uma velocidade de 40 a 60 Km/h no momento do ocorrido.

Bocão news

ACIDENTE COM CARRETA DEIXA UMA PESSOA MORTA NA BR-242

 Um acidente entre uma carreta e um carro de passeio deixou uma pessoa morta na BR-242, próximo à cidade de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois veículos colidiram frontalmente no início da noite desta sexta-feira (29), por volta das 18h.

Os veículos passavam na altura do quilômetro 878 quando um dos motoristas perdeu o controle. O condutor do Fiat Uno, identificado como Daniel de Souza Filho, 55 anos, morreu no local. O veículo em que ele estava ficou completamente destruído após a batida.
Já o homem que conduzia  a carreta, Edvaldo Perreira da Silva, 41, ficou ileso. Segundo a PRF, o trânsito na região ficou congestionado. Ainda não se sabe o que teria causado o acidente
Correio da bahia

STJD SUSPENDE PARTIDA DE VOLTA ENTRE SANTOS E GRÊMIO

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu a partida de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil entre os dois clubes, marcada inicialmente para quarta-feira (3), na Vila Belmiro. O STJD definiu a suspensão após acolher pedido da Procuradoria da Justiça Desportiva, e ainda não decidiu nova data para a realização da partida.
Em contato feito pela reportagem, o presidente do STJD Caio Vieira Rocha afirmou que a partida só vai acontecer depois que sejam julgados todos os recursos referentes ao caso. O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, afirmou ao “Zero Hora” na tarde desta sexta-feira que o Grêmio poderá responder por infração ao inciso do artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
O artigo considera infração “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. Se for condenado com base neste artigo, o Grêmio pode ser punido com multa de R$ 100 mil e perda de três pontos na competição, o que significaria, neste caso, ser eliminado da Copa do Brasil.
Correio 24 horas

DENÚNCIAS DE RACISMO NO BRASIL DOBRARAM NOS ÚLTIMOS ANOS

Ofensas racistas em estádios de futebol, como as sofridas pelo goleiro do Santos Aranha na última quinta-feira (28) em Porto Alegre (RS), ou casos como o do homem negro que decidiu tirar a calça dentro do Salvador Shopping, na capital baiana, para provar que não tinha roubado uma das lojas, deixam os brasileiros perplexos, mas também fazem lembrar que o crime de racismo ainda é presente na sociedade brasileira.
De acordo com a Seppir (Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial), secretaria do governo federal com status de ministério, o número de denúncias de racismo dobrou nos últimos anos.
Em 2011, a ouvidoria do órgão recebeu 219 denúncias. Em 2012, esse número pulou para 413 e, no ano passado, chegou a 425, praticamente o dobro dos registros de 2011. Neste ano, até julho, foram 125 comunicados. Para a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, as denúncias de racismo aumentam pela indignação da sociedade.
— Cada vez mais, aos olhos da maioria das pessoas, o racismo aparece como algo absolutamente inaceitável em uma sociedade como a nossa, que é uma sociedade de maioria negra. Isso faz com que também as pessoas forcem o uso de uma legislação contra o racismo, que existe no Brasil.


Para o ouvidor da Seppir, Carlos Alberto de Souza, os registros de denúncias de injúria racial e racismo cresceram na mesma proporção em que a população se mostrou mais encorajada a denunciar.
— Isso se deve ao aumento da confiança e a da conscientização da população. Outro ponto é a ascensão da classe mais pobre da sociedade, não só em questões econômicas. As pessoas não estão mais aceitando esse tipo de agressão.
Apesar do aumento, são poucos os casos que chegam às instâncias superiores da Justiça, como o STF (Supremo Tribunal Federal). Em sua grande maioria, as vítimas preferem fazer acordos com os agressores ainda na justiça de primeira instância. Souza explica que são necessárias mais políticas públicas afirmativas para diminuir a distância entre brancos e negros, como as cotas raciais em universidades públicas. Para o ouvidor, as denúncias ainda são a melhor forma de combater essas ações discriminatórias.
— Racismo não é brincadeira, é um crime. Está previsto em lei e deve ser punido. Nós pretendemos implementar ainda neste ano um ‘disque denúncia’ gratuito para incentivar as pessoas a denunciarem.
Atualmente a Seppir só recebe reclamações por telefone em ligações pagas e por e-mail. A secretaria trabalha para implantar um 0800, para que o denunciante possa fazer uma ligação gratuita. 
Herança escravocrata
As agressões racistas, como a sofrida pelo goleiro do Santos, não ficam restritas aos estádios de futebol. Nesta semana, na cidade mineira de Muriaé, um jovem casal foi hostilizado nesta semana após publicar uma foto em uma rede social. Na foto, um adolescente branco abraça a namorada negra. A imagem gerou uma enxurrada de comentários racistas.  
O mestre em História e Sociologia do Direito da UnB (Universidade de Brasília) Alexandre Bernardino, explica que casos de racismo como o sofrido pelo casal de Muriaé são resquícios da cultura escravista e devem ser inibidos tanto pela sociedade como pelos órgãos competentes.  
— É um caso muito grave. São mensagens absurdas. Nós vivemos em uma sociedade altamente desigual com uma herança escravocrata muito forte, onde o que é desigual é considerado inferior. Eu sou humano e você não é.
Para Bernardino, muitas vítimas ainda deixam de denunciar esses casos por sentirem vergonha. O especialista acredita que campanhas de conscientização e uma lei mais rígida podem ajudar a diminuir os casos de racismo.
— Muitas dessas pessoas têm dificuldade de denunciar. É muito difícil para a vítima lidar com esse tipo de situação. Geralmente elas sofrem isso todos os dias, as vezes de forma mais velada, com um olhar de desaprovação, ou com uma declaração explícita de ódio.
Apesar das dificuldades de denunciar, alguns casos chegam à Justiça com decisões favoráveis às vítimas. Na semana passada, um procurador federal no Distrito Federal foi condenado a 2 anos de prisão por racismo contra negros, judeus e nordestinos. Em 2007, o atual procurador federal, que era candidato a concurso público, postou uma mensagem racista em um fórum de discussão na internet. No post, ele diz ser skinhead e contrário à existência de negros, judeus e nordestinos.
Também no Distrito Federal um caso de racismo terminou com a condenação do agressor. O médico psicanalista Heverton Menezes foi condenado a pagar R$ 50 mil por racismo a uma funcionária de um cinema, após dizer que a vítima deveria morar na África para cuidar de orangotangos. O médico ainda pode recorrer. 
R7

MARINA LANÇA PROGRAMA DE GOVERNO E LAMENTA QUEDA DO PIB

A candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) apresentou nesta sexta-feira (29) seu programa de governo. Caso eleita, a candidata se compromete a diminuir o número de cargos de confiança na administração pública, fazer as reformas tributária, política e do mercado de crédito, implantar a escola em tempo integral, manter a inflação dentro da meta, destinar mais recursos da União para a segurança nos estados e defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


De acordo com a coordenação da campanha, programas atuais, como Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, serão mantidos e “aprimorados”. Segundo Marina Silva, a proposta de reforma política, por exemplo, não está finalizada e será debatida com a sociedade. “Estamos colocando algumas ideias sobre reforma política para o debate”, disse.




Em relação ao casamento gay, a candidata disse que “o Estado é laico”. “Nosso compromisso é que direitos civis sejam respeitados”, defendeu, além de comentar sobre Lei da Anistia, agronegócio, reforma tributária, legalização da maconha e política externa. Marina disse que a taxação de grandes fortunas não está dentro do programa, mas poderá ser discutida na reforma tributária. A respeito de ajuste fiscal, Marina disse que “estamos nos propondo a criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal”. Perguntada sobre o tema aborto, a candidata disse que seu programa traz o que já está previsto em lei.



A respeito do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), a candidata disse que  “estamos vivendo uma situação de recessão que é muito preocupante”. “Mas nunca tive a filosofia do quanto pior, melhor. Para nós, seria bom que o nosso país estivesse crescendo, que tivéssemos investimento e não estivéssemos vivendo a ameaça de romper o tempo todo com o teto da meta da inflação e não estivéssemos ameaçando o emprego”.  “O que queremos com esse programa é que o Brasil possa, de fato, ser um país economicamente próspero. Por dois trimestres consecutivos, o Brasil está com um crescimento que lamentavelmente nos leva para situação complicada”, disse.


Em discurso, Marina lembrou que as ideias de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, estão relacionadas a um desejo de mudança no país. “A sociedade brasileira é quem está fazendo a mudança. Ela mandou um sinal. Em 2010, ela me deu 20 milhões de votos. Depois, vieram as manifestações de junho. Agora, uma liderança morre precocemente e descobrem seu potencial. Há uma comoção nacional, que não é por acaso. É o desejo das pessoas de fazerem a mudança”, disse. A candidata afirmou que pretende exercer mandato por apenas quatro anos, sem tentar disputar a reeleição.

UM FURACÃO CHAMADO MARINA

Era esperado,  mas não uma mudança tão meteórica, como se fosse uma avalanche, para dar nova forma à estrutura da campanha presidencial brasileira. Marina Silva é agora, sem sombra de dúvidas, a franca favorita para se eleger no lugar que Dilma Rousseff imaginava  ser dela. O Datafolha apresentou uma nova realidade, na mostra realizada para a Rede Globo e o jornal Folha de S.Paulo. A pesquisa empurra a sucessão para um processo inesperado, impelido pelo destino que tirou Eduardo Campos da vida, na tragédia do jatinho em São Paulo. Com um crescimento de 13% da semana passada para esta, coloca a sucessão em absoluto empate técnico já no primeiro turno, entre  Marina com Rousseff.
A candidata do PSB  impressiona ao colocar 10 pontos percentuais à frente da presidente no segundo turno, além de achatar  Aécio Neves, empurrando-o para 15%. Provavelmente, retira-o em definitivo da disputa. As intenções de voto caem no colo de Marina Silva, que passa a ser uma espécie de fenômeno eleitoral  brasileiro  ou, se não for assim, a coloca com comandante da mudança, ou da “nova política”.  Detona,  ainda, um desastre no PT, que poderá perder não somente a Presidência mas, também, a sua presença na maioria dos estados brasileiros. O que se pode concluir é que os eleitores tinham preferência por Rousseff, ou pelo PT, por não ter digerido Aécio Neves. Não havia outra opção. Na medida em que de vice-candidata Marina passou para o primeiro plano, o céu desabou sobre a sucessão presidencial e, até aqui, mudou completamente o cenário, numa rapidez inesperada que tende a aumentar neste mês de setembro para anunciar nas eleições de 5 de outubro uma nova realidade no País. Para aumentar o desespero petista, nesta sexta feira em que o Datafolha veio à Luz, o IBGE trouxe ao conhecimento da ´mação, uma derrocada da economia, na medida em que entrou em recessão técnica, desestabilizando os diversos setores da produção, que eram  tocados  de forma trôpega. Nada  é definitivo. Mas quando o vento sopra na direção de um lado com tamanho impulso e rapidez, demonstra que os eleitores não queriam nem Dilma nem Aécio e somente esperava pelo novo. 

Bahia noticias

APÓS DATAFOLHA, AÉCIO DIZ AINDA ESTAR CONFIANTE NA VITÓRIA

Com uma queda acentuada na pesquisa Datafolha divulgada na noite desta setxa-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, credita sua dificuldade ao pouco tempo para se tornar conhecido em todo país. Ele ainda acredita que o quadro pode mudar nas próximas semanas, quando a campanha deslanchar e o eleitor prestar atenção à disputa. Em mensagem postada em sua página no Facebook, ele diz que a pesquisa reflete um momento do já esperado crescimento de Marina Silva, do PSB, que empata com a presidente Dilma Rousseff com 34% das intenções de votos, contra 15% dados a ele. — Nas próximas semanas, vai crescer a atenção e o interesse nas eleições, o que dará oportunidade à população de conhecer os verdadeiros significados de cada candidatura. Neste momento, nosso maior desafio é vencer o grande desconhecimento de nossa candidatura. Por termos o melhor projeto, estamos confiantes em nossa vitória — disse Aécio Neves, que caiu cinco pontos em relação a pesquisa anterior.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, reforça o avanço da candidata Marina Silva (PSB) na disputa eleitoral, já identificado no levantamento do Ibope no início da semana. Segundo os novos dados, Dilma (PT) e Marina (PSB) estão empatadas com 34% das intenções de voto cada. Já o tucano Aécio Neves (PSDB) aparece com 15%. A candidata do PSB à Presidência da República, 19 pontos à frente de Aécio no primeiro turno, teria ainda 10 pontos de vantagem contra Dilma em um eventual segundo turno. Mais cedo, Aécio pregou serenidade e disse nesta sexta-feira que a campanha dele tem que se “adaptar” neste momento às mudanças que ocorreram no cenário eleitoral com a morte de Eduardo Campos (PSB). O tucano cumpriu agenda de campanha em São Paulo ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). — Tenho enorme confiança de que no momento da decisão, prevalecendo a razão, vamos estar, não apenas no segundo turno, mas vamos vencer as eleições. Tem um quadro novo, a partir do falecimento do meu amigo governador Eduardo Campos. E agora temos que nos adaptar a essa nova realidade. Eu estou absolutamente sereno e convencido de que as melhores propostas pro Brasil mudar de verdade, quem as têm somos nós — afirmou. 


(Jornal Extra)