Coluna. PARADOXO

Por:  Marilene Oliveira de Andrade Tão perto, tão distante tão calma, tão atroz sensível, embrutecida às vezes forte, às vezes frágil em algum momento amo intensamente em outro, detesto ardentemente me perco, me acho seduzo e sou seduzida canto e choro também falo muito ou falo quase nada abraço sem reserva, afasto sem piedade ágil … Leia Mais


Coluna. O multiculturalismo e o ensino de línguas

    Por. Eliane Cerqueira. Vivemos em um contexto marcado pela multiplicidade de culturas e, por conseguinte, tem-se acentuado nos últimos anos os estudos que defendem o ensino-aprendizagem de línguas em uma abordagem intercultural em que língua e cultura são tidas como indissociáveis. Na sociedade plural em que vivemos é inegável a necessidade de um … Leia Mais



Versificando a vida

Por:  Marilene Oliveira de Andrade Viver vagando, Viajando velozmente, Vendo vidas vertiginosas,  Valores varridos, vulgaridade, Verdade vetada, vitórias vendidas, Vencedores vencidos,  Vidas versadas, vilãs veem vantagens, Vagabundos violam, Velhice vulnerável, Vergonha ver vidas violentadas, Vândalos vangloriam-se vergonhosamente. Vida? Vida!  Vida. ˙ɐpıʌ ¡ɐpıʌ ¿ɐpıʌ – Vingança venal, Vampiros vigam-se, vadios vultuosos,  Vaidade vazia, vexame vergonhoso, Vozes … Leia Mais


Acidente vascular cerebral (AVC) e eu com isso?

Por. Eliane Cerqueira Você sabia que o acidente vascular cerebral (AVC) popularmente conhecido como “Derrame cerebral” mata mais de 6,2 milhões de pessoas no mundo, a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde? Somente no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, são registradas cerca de 68 mil mortes anualmente ,sendo, o  AVC … Leia Mais


Coluna: Será que você é mulher para casar?

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Por: Rosemeire Cerqueira

Se você é homem e está iniciando a leitura desse texto, provavelmente, em algum momento da sua vida já escutou essa frase:  “aquela  mulher não serve para casar”. E se você é mulher e já vivenciou algo parecido continue a leitura, pois afinal, o que é uma mulher para casar? O que classifica ou desclassifica uma mulher para o casamento? Em pleno mundo moderno é triste constatar que ainda vivemos em uma sociedade em que mulher para casar deve ser submissa, recatada, com espírito de mãe protetora e o mais importante que saiba cuidar da casa e que espere seu “macho provedor” com um bom café e com um sorriso no rosto depois de um dia de tarefas doméstica.

Mas, e os nossos sentimentos? Onde ficam em meio a tanto machismo e diferenças que colocam o homem como senhor do seu destino e do destino da sua esposa? Será que não posso me sentar em um bar com amigas e tomar uma cerveja? Será que minhas roupas definirão minha índole?  Ou melhor, com o perdão da palavra usarei o velho jargão popular  “tenho que ser santa na rua e puta na cama”.

Muitos ainda acreditam que mulher para casar, imprescindivelmente, tem que ter um passado  “honroso” não ter sofrido nem cometido nada que seja amoral ou escandaloso aos olhos da sociedade. Então, se você não atende a um destes requisitos, infelizmente, você  não é considerada um bom exemplo de mulher para casar. (mais…)


Coluna: O acarajé e suas associações religiosas.

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Foto: Divulgação

Por, Eliane Cerqueira.

Na África, àkàrà (bola de fogo), no Brasil acarajé, prato abençoado, oferecido a Iansã, rainha dos raios, guerreira das ventanias, mulher mais poderosa da África negra, orixá feminino mais popular entre os mitos da Umbanda e do Candomblé. Através desse alimento, os adeptos de Iansã se aproximam dos seus deuses e dão sentido ao seu universo religioso.

“Oyá, Oyá ela é dona do mundo. Oyá, Oyá mãe Oyá venceu guerra”. São muitos os cantos entoados em homenagem a Iansã, por aqueles que não enxergam esse alimento, apenas, como uma forma de subsistência, mas como um bem cultural, repleto de tradição e significados que os auxiliam no culto dos orixás.

O acarajé não é somente um prato típico da Bahia, esse alimento expressa valores culturais que perpassam o simples ato de se alimentar e contribui para a formação da identidade cultural do povo baiano.  Identidade passada de geração em geração e que durante a história da nossa sociedade e, principalmente, da sociedade baiana tem desempenhado um papel de extrema importância, no que tange a redescobrir costumes e revelar a identidade de um povo que procura manter vivas suas raízes.

No seu preparo, ingredientes como o azeite de dendê e o feijão, são tidos como primordiais. O feijão se encontra associado a divindades como Obaluaê que é representado pelo feijão preto. Yemanjá, rainha e dona do feijão branco e Iansã senhora do feijão fradinho. É notório perceber através dessas associações que os aspectos culturais e religiosos estão intrínsecos na nossa alimentação, definindo assim, o que comemos, por que comemos e quando comemos.

Muitos, ainda no Brasil, oferecem alguns alimentos a entidades religiosas como o caruru oferecido Cosme e Damião. Ao redor do mundo, são muitos os alimentos proibidos ou abençoados por estarem associados a entidades religiosas. Um bom exemplo disso é a carne de boi, amada pelos brasileiros, mas proibida na cultura indiana por estar associada a deuses importantes para o povo Hindu.

Os hábitos alimentares sempre ultrapassam a simples ação de adquirir os nutrientes necessários ao organismo e nos ajudam a perceber que esse ato está atrelado a grandezas sociais, culturais e religiosas que apesar de sofrer transformações ao longo da história, marca a identidade cultural de um povo.

Refletir acerca do significado de cada prato, o que está envolto no seu preparo, e o seu significado para determinada comunidade, nos faz navegar no tempo e voltar na história da formação do nosso povo. É claro que nem todos concordam ou aceitam determinadas associações entre alimentos e alguns deuses adorados em religiões diferentes, mas o importante é entender e respeitar as crenças e motivações que levaram cada cultura a pensar dessa forma.

Veja também:

 Alimentos funcionais, você conhece?

Humanização nas práticas de saúde.

Sexo e alimentação: qual a relação?

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Coluna. Amor matemático.

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Por. Marilene Oliveira de Andrade

Quando te vi pela primeira vez

Meus batimentos cardíacos

Foram a cento e cinquenta

Comecei a idealizar o nosso triângulo amoroso

Eu, você e a nossa felicidade.

Meus pensamentos, às vezes,

Pareciam uma circunferência

Queria descobrir um meio para te falar

Do meu amor ao quadrado

O medo me fazia experimentar

Momento côncavo e convexo

Pensei uma… duas… três vezes…

Em te dizer que os meus sentimentos

Estão se multiplicando a cada dia.

 

Igual adolescente

Quando está descobrindo a paixão

Resolvi escrever meia dúzia de frases românticas

No meu coração retangular.

Desejo dividir com contigo

Todos os meus pensamentos incógnitos

Somar os momentos felizes

Diminuir a distância

Proporcionada pelas retas

E, em cada curva da nossa vida

Descobrimos um ponto de intersecção entre nós.

Coluna. Sociedade do espetáculo.

Por uma consciência nacional: Relação homem e sociedade

Coluna. In(formalidade)

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Colunista alerta sobre violência contra a mulher.

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Foto: Divulgação

Violência doméstica: E quando o agressor é seu companheiro?

Por: Rosemeire Cerqueira.

De uma forma geral, a violência define-se como sendo o uso de palavras ou ações que machucam as pessoas. Também se caracteriza pelo abuso do poder, assim como o uso da força física que resulta em ferimentos, tortura ou morte.

São vários os motivos: miséria, desigualdade, pobreza, discriminação, entre outros, que contribuem para o desenvolvimento de atos agressivos entre as pessoas, porém a violência não está associada à classe marginalizada como muitos pensam. Ela surge em todas as classes sociais, religiões, etnias, etc.

Muitas vezes a violência é utilizada de forma sutil, pois aquele que agride toma certos cuidados para dominar por completo o estado emocional do outro e é, neste contexto, que está inserida a violência doméstica contra a mulher.

A violência doméstica contra a mulher, entre elas, a sexual,  não é plenamente visível e exatamente por isso difícil de ser combatida já que,  muitas vezes,  por vergonha, medo, dependência, etc, a mulher não denúncia seu companheiro/marido  agravando ainda mais a situação e dando ao agressor o privilégio da impunidade. (mais…)


Coluna. Na calada da noite

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Marilene Oliveira

Na calada da noite… 

Entre faróis e becos

rostos são revelados

transformados

desfigurados. 

Homens escravos de

si mesmos

fumaça expelida

corações e cérebros poluídos

corpos comercializados

feito mercadoria barata. 

Na calada da noite… 

O silêncio é perturbador

a alma chora o frio da solidão

sonhos se transformam em marasmo

olhos se revelam assustados

há fuga para o próprio interior. 

A noite dorme… 

Neste exato momento

sirenes acordam

o jogo fica mais forte.

Salve-se quem puder!

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