Pesquisadores brasileiros desenvolvem vacina contra crack e cocaína

Uma vacina em desenvolvimento pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promete tratar a dependência da cocaína e de seus derivados, como o crack. Em estudos desde 2015, o medicamento, chamado de Calixcoca, já passou por testes pré-clínicos com ratos, nos quais foi observada a produção de anticorpos anticocaína no organismo dos animais. Agora, os pesquisadores … Leia Mais






Ultraprocessados aumentam o risco de morte por câncer, principalmente de mama e ovário

Durante dez anos, pesquisadores do Reino Unido analisaram dados de saúde e dieta de 200 mil adultos de meia-idade.

Um amplo estudo conduzido por pesquisadores do Imperial College de Londres traz dados alarmantes da relação entre o consumo de alimentos ultra processados e o desenvolvimento de câncer.

Em um artigo publicado no periódico científico eClinicalMedicine, nesta semana, os cientistas mostram a análise de informações de saúde e dieta de 200 mil adultos de meia-idade que viveram no Reino Unido coletadas durante dez anos.

Eles descobriram que um aumento de 10% do consumo de ultra processados em uma dieta pode aumentar a mortalidade por câncer em 6%. Mas, quando se analisa especificamente qual tipo de câncer, esse patamar sobe para 16% em tumores de mama e 30% em tumores de ovário.

O risco de ter câncer em geral foi de 2% para cada aumento de 10% na ingestão de ultra processados na dieta; no caso do câncer de ovário, foi de 19%.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que o risco continuou após a calibragem de outros fatores que poderiam impactar, como comportamento, tabagismo, atividade física e IMC (índice de massa corpórea).

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Relatos de cegueira levam Anvisa a proibir venda de pomadas capilares

Após relatos de clientes com diversos problemas de saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a restrição e o recolhimento de pomadas capilares para modelar tranças. Ao todo, 11 pomadas modeladoras estão com a venda suspensa para que a haja investigação das substâncias contidas nesses produtos e as marcas possam regularizá-las.

Segundo a tricologista e cabeleireira Rosi Ribeiro, os efeitos negativos com o uso das pomadas capilares podem ser sentidos tanto pelo profissional que aplica o produto quanto pelo cliente. Os relatos são de coceira e vermelhidão nos olhos, irritação na pele, inflamação no folículo capilar e até cegueira provisória. Há casos em que o uso reiterado da pomada pode levar ao entupimento do folículo e à queda do cabelo. 

“Houve um caso em que a cliente usou trança durante três meses, o cabelo caiu e o folículo fechou. Em vez de retirar a trança, ela refez o penteado. O maior problema é que, com fechamento desse folículo, o cabelo não nasce mais”, contou a profissional. 

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O que é a ansiedade e como ela se diferencia da depressão

Apesar da quantidade enorme de pessoas afetadas e dos diversos estudos sobre a ansiedade, transtorno ainda é um grande desafio para especialistas.

A ansiedade é comum a todos.

“É uma sensação difusa de desconforto, um desagradável sentimento de apreensão frequentemente acompanhado por tensão, antecipação de cenários de riscos, muitas vezes irreais, e diferentes manifestações físicas”, explica a psiquiatra Gabriela Bezerra de Menezes, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

É como um sinal de alerta do corpo diante do perigo.

A ansiedade é uma das principais causas de afastamento do trabalho ao redor do planeta. E pelo menos um terço da população mundial será afetada por ela ao longo da vida, incluindo crianças e adolescentes.

Segundo pesquisa do instituto Ipsos, a pandemia de coronavírus levou à piora da saúde mental de quase metade dos adultos de 30 países, incluindo o Brasil.

Mas em que momento a “primeira” ansiedade, como a preocupação, o medo ou o desconforto às vésperas de um acontecimento importante, se transforma na “segunda” ansiedade, ou melhor, num problema de saúde que afeta tanto a vida que muitos se sentem paralisados a ponto de não conseguir trabalhar?

Em geral, é quando essa resposta natural a ameaças ou incertezas se torna intensa ou frequente demais, e resulta em transtornos de saúde mental com sintomas como enjoo, falta de ar, perda de apetite, insônia, tontura, sudorese, fadiga, dor de estômago, batimento cardíaco acelerado e incapacidade de encontrar pessoas ou sair de casa.

Especialistas ainda não sabem direito as causas disso tudo, mas eles já têm algumas respostas sobre o momento indicado para procurar ajuda, os gatilhos mais comuns, os tratamentos mais eficazes e a forte ligação dos transtornos de ansiedade com outras doenças.

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Ministério da Saúde revoga portaria sobre aborto que previa aviso à polícia

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou seis portarias assinadas no governo Bolsonaro, entre elas uma que previa a necessidade de que o médico avisasse a polícia em caso de aborto por estupro.

A medida foi criada em setembro de 2020, na gestão de Eduardo Pazuello, e recebeu críticas de especialistas. Na época, o Ministério da Saúde recuou em alguns pontos, como a exigência de que médicos informassem à gestante a possibilidade de ver o feto em ultrassonografia, por exemplo. No entanto, o aviso às autoridades policiais foi mantido.

Embora a palavra “obrigatória” tenha sido retirada após a repercussão negativa, a portaria dizia que o médico e os demais profissionais de saúde, em casos com indícios ou confirmação do crime de estupro, deveriam comunicar o fato à autoridade policial responsável.

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Mulher entra em hospital para dar à luz e sai com mão amputada no RJ

Uma mulher de 24 anos, identificada como Gleice Kelly Gomes,  teve a mão e o punho amputados após ser internada, no dia 12 de janeiro, para dar à luz a seu terceiro filho.

O caso aconteceu em uma clínica particular no Rio de Janeiro. “Ainda estou tentando entender. Só sei que foi um erro médico. É muito triste tudo isso”, disse a mulher em contato com o UOL.

Segundo informações do UOL, após o nascimento do bebê a equipe médica identificou uma hemorragia grave na paciente. Para tratar a hemorragia um acesso foi feito na veia de Gleice. Cerca de 12 horas após a equipe médica colocar o acesso, o braço de Gleice começou a apresentar complicações.

“Eu estava mole, sonolenta, quando acordava, sentia minha mão dolorida e muita ardência. Cada vez que acordava, sentia mais ardência e mais inchaço. Ele foi ficando rosado, até que ficou muito roxo”, relatou a mulher.

Gleice Kelly Gomes, de 24 anos, se internou em um hospital particular no Rio de Janeiro para dar à luz - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

No dia 12 mulher foi transferida hospital de São Gonçalo também no Rio e quatro dias após a transferência médica, o marido de Gleice recebeu uma ligação do hospital dizendo que ela precisaria amputar a mão e o punho.

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