JÚLIO CÉSAR CHORA DEPOIS DO JOGO E CITA PRESSÃO DE JOGAR A COPA EM CASA
Herói da classificação do Brasil contra o Chile, o goleiro Júlio César se emocionou ao dar entrevista depois do jogo. Chorando durante a entrevista, como havia feito antes de começo da disputa por pênaltis, o jogador citou a pressão que a seleção brasileira tem sofrido por atuar dentro de casa.
“Olha, esperávamos (essa dificuldade) apesar do primeiro tempo ter sido bem jogado por nós, criamos oportunidades, depois do gol do empate, o Chile se encontrou e dificultou nosso jogo. Mas que agradecer o público que compareceu, meus companheiros, que acreditamos sempre. É complicado psicologicamente e emocionalmente falar, mas para a gente nos representar é uma pressão forte, mas deu tudo certo no final”, disse o goleiro em entrevista à Globo.
O goleiro ainda lembrou a entrevista que deu há quatro anos, quando o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final da Copa de 2010.
“Quatro anos atrás eu dei uma entrevista muito triste, chateado. Estou repetindo com você, mas com felicidade. Só Deus e minha família sabem o que eu passei e passo até hoje. Mas eu sei que minha história não acabou. Meus companheiros estão dando força para chegar em campo e dar meu melhor. Faltam três degraus. Espero dar uma entrevista com você, com muita felicidade e o Brasil em uma grande festa. É o meu sonho”, completou.
Depois do jogo, o goleiro do Brasil foi eleito o melhor jogador da partida em votação realizada no site da Fifa e comemorou em entrevista à Globo: “Tem que ir até o Maracanã e tenho que beijar aquele troféu. Está chegando, está chegando”.
Depois, disse esperar que Galvão Bueno não precise mais gritar o bordão ‘vai que é tua, Júlio César’: “Seria melhor sem pênaltis, né! Senão minha mãe, minha vó… Minha família toda… Vão todos sofrer do coração”.
JÚLIO CÉSAR BRILHA NOS PÊNALTIS E BRASIL ELIMINA CHILE EM JOGO DRAMÁTICO

Foto: Jefferson Bernardes/ VIPCOMM
Dramático. Assim foi o duelo entre Brasil e Chile, neste sábado (28), no Mineirão. Após empate em 1 a 1 no tempo normal e prorrogação, o duelo foi decidido nos pênaltis e o o time canarinho venceu por 3 a 2. O destaque foi o goleiro Julio César, que defendeu duas penalidades.
O IBOPE DE BRASIL X CHILE
Brasil X Chile repetiu a audiência que os jogos da seleção nesta Copa tem registrado. Aos números: de acordo com dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo, a partida rendeu à Globo 36 pontos e onze pontos para a Band.
Por Lauro Jardim
‘PINK BLOC’ FAZ PROTESTO EM FRENTE A FAN FEST EM COPACABANA

- Foto: Mauro Pimentel / Terra
Em Copacabana, torcedores assistem ao jogo entre Brasil e Chile na Fan Fest, neste sábado. Do lado de fora da festa, o ‘Pink Bloc’ faz manifestação. Cerca de 150 manifestantes fizeram caminhada pela orla de Copacabana em protesto pela forma como a Copa foi realizada. Revoltadas cerca de 50 mulheres fazem topless.

REVISTA TIME DIZ QUE BRASIL TERÁ ‘GRANDE RESSACA’ APÓS A COPA
O site da revista americana “Time” publicou um artigo esta semana dizendo que a Copa do Mundo deixará como legado uma conta astronômica a ser paga pelo Brasil. O artigo entitulado “Prepare-se para uma grande ressaca, Brasil” é assinado por Andrew Zimbalist, professor de economia da Smith College, universidade dos Estados Unidos.
Segundo ele, o país está dando uma festa que, no fim, custará entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões. Que a maior parte dos lucros será destinada à Fifa e o país-sede ficará apenas com os gastos de turistas, estimados em US$ 500 milhões. “Não é uma equação muito favorável”, diz o articulista (leia o artigo original, em inglês).
Zimbalist argumenta dizendo que outros países organizaram a Copa com gastos menores e conseguiram cumprir as regras impostas pela entidade mundial do Futebol, que é construir, no mínimo, oito modernos estádios, com capacidade mínima para 40 mil pessoas. No entanto, segundo ele, o Brasil quis fazer 12 estádios que, segundo ele, custaram mais que o previsto no orçamento e não serão utilizados com tanta frequência após o campeonato.
O texto cita também as obras de infraestrutura realizadas, citando que, para que algumas delas saíssem do papel, houve a necessidade de desalojar famílias pobres. “Além de uma estimativa de 250 mil brasileiros pobres serem realocados de suas casas, o país sofre de uma deficiência grave no sistema de saúde pública, além de ter educação e transporte público inadequados. Não é de se admirar as manifestações maciças e greves que acompanharam a preparação para a Copa do Mundo”, escreve Zimbalist.
Ele finaliza dizendo que tudo vai acabar em poucas semanas e que o governo terá uma fatura enorme para pagar. “A ressaca da festa está chegando”, conclui.
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Jornal holandês registra em áudio e fotos como Copa afetou vizinhos do Maracanã
O jornal holandês “NRC Handelsblad” publicou, em seu site, uma reportagem multimídia sobre os impactos que a Copa do Mundo tem tido nas pessoas que vivem e trabalham no entorno do Estádio do Maracanã. O palco da final da Copa, em 13 de julho, foi inteiramente reformado, e o jornal enviou seus repórteres às ruas e bairros vizinhos para conversar com as pessoas que vivem ali sobre o que mudou.Batizado de “Quem são os campeões?”, o documentário online foi feito com fotos, mapas, texto e gravações de áudios. Embora seja narrada em holandês, o áudio dos brasileiros entrevistados pelos jornalistas foi mantido em português (clique para ver o documentário).Entre as pessoas ouvidas pela reportagem estão donos de bares, comerciantes, moradores do entorno, um agente de polícia, um guia que trabalha na região, um torcedor antigo do Vasco da Gama e até um morador de rua.O NRC afirmou ainda que pretende fazer a mesma reportagem com moradores de bairros nos entornos dos estádios de Joanesburgo, na África do Sul, e em Leipzig, na Alemanha, para tentar registrar as histórias pessoais de quem sofreu diretamente os impactos das Copas de 2010 e 2006, respectivamente. “Aí vamos ver quem são os campeões agora”, explicou a reportagem. -
por G1 ‘The Economist’ diz que Copa é sucesso, mas não ajuda a economia do Brasil
A revista inglesa “The Economist” publicou reportagem na edição impressa desta semana que analisa a primeira fase da Copa do Mundo no Brasil. O texto com o título “O veredicto do intervalo”, diz que o torneio já um sucesso, do ponto de vista desportivo, mas afeta negativamente a economia do país. “Em geral, economistas concordam que grandes eventos esportivos têm retorno financeiro insignificante”, relata a revista (leia a reportagem original, em inglês).
A reportagem cita possíveis prejuízos que a Copa teria causado na produtividade da indústria, citando um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de que os feriados decretados em dias de jogos gerariam uma perda de R$ 30 bilhões, montante maior que o retorno esperado pelo governo com a vinda de turistas ao Brasil (R$ 6,7 bilhões).O texto afirma que obras de infraestrutura realizadas para o Mundial melhoraram a vida dos moradores, como a construção de um novo aeroporto para atender a população de Natal, obras viárias em Recife, Brasília, Curitiba e Salvador, e um sistema de gerenciamento de emergências que auxiliou o atendimento de vítimas das chuvas no Rio Grande do Norte.Porém, segundo a “The Economist”, nem tudo ficou pronto a tempo de receber os visitantes. A reportagem cita um estudo de uma pesquisadora da Universidade Federal do Paraná, afirmando que dos dez projetos de mobilidade urbana previstos para Curitiba, apenas um foi concluído. “Em outros lugares, muitas obras foram concluídas nos acréscimos”, explica o texto.Ainda segundo a revista, mesmo com o trânsito pesado em ruas de São Paulo ou Natal, os torcedores encontraram tudo funcionando. Um dos turistas, o americano Adrian Richardson, disse ter ido ao Nordeste para o torcer pelos Estados Unidos, e, segundo a revista, fez algumas comparações com o Mundial da África do Sul, de 2010. Segundo ele, as estradas são piores e há um policiamento maior. “Mas as partidas estão melhores”, complementa.De fato, segundo a revista, a segurança foi reforçada após protestos realizados na época da Copa das Confederações, em junho/julho de 2013, que reuniram milhares em várias cidades. Foram adicionados 147 mil policiais e soldados e “não é de se admirar que as manifestações anti-Copa têm sido, até agora, tranquilas”.O texto faz uma reflexão sobre o impacto da Copa nas eleições presidenciais deste ano. Sobre a presidente Dilma Rousseff, a “The Economist” diz que o bom funcionamento da Copa não contribuiu para uma queda de sua popularidade, e apresenta uma pesquisa do Ibope, feita dias antes do início da competição, que apontava, pela primeira vez, que os brasileiros consideravam que o governo atual não fazia um bom trabalho.A revista britânica conclui dizendo que governantes locais, tanto prefeitos, como governadores, foram os que mais conseguiram “marcar pontos” em comparação com a presidente. O texto cita o prefeito de Salvador, Antônio Magalhães Neto (DEM) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), um dos opositores de Dilma. -
O site da revista americana “Rolling Stone” publicou nesta quinta-feira (26) um extenso relato sobre a prostituição no Rio de Janeiro. O autor Amos Barshad visitou desde as luxuosas termas Centaurus, na Zona Sul, lugar que ganhou notoriedade internacional após ser visitado pelo cantor Justin Bieber, até a Vila Mimosa, área mais popular que abriga prostitutas há cerca de um século na região central da cidade.O texto conta em detalhes como funcionam os bordéis e como a Copa do Mundo tem afetado o movimento. Na Vila Mimosa, por exemplo, as trabalhadoras do sexo reclamam de uma queda no movimento. O texto diz que os brasileiros deixaram de frequentar o local para se dedicar a ver os jogos, enquanto os estrangeiros não se atrevem a ir para lá por ser num local mais decadente.O texto também entra na questão de por que as autoridades não fecham os prostíbulos se sua localização é amplamente conhecida e a exploração da prostituição é proibida no Brasil (ou seja, a prostituta pode se prostituir, mas um terceiro não pode ganhar com isso, como fazem os bordeis).
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por G1 ‘Le Monde’ diz que comunidades indígenas da Amazônia vivem em situação ‘frágil’
O jornal francês Le Monde publicou nesta quinta-feira (26) uma reportagem sobre a relação entre comunidades indígenas da Amazônia com a Copa do Mundo que está sendo disputada no Brasil. Segundo o jornal, a situação dos indígenas no Brasil é frágil. “Na cerimônia de abertura, em São Paulo, o gesto de protesto de um jovem indígena,ofuscada pela televisão, era apenas o símbolo do mal-estar que o país quer silenciar”, diz o texto (leia o original, em francês).
A reportagem afirma que “para muitos povos indígenas, as luzes da cidade continuam a atrair. Enganados por essasfalsas promessas, incapaz de adaptar-se à vida da cidade, eles sobrevivem com artesanato e alguns subsídios, às vezes afundando no alcoolismo. Muitas mulheres fazem a viagem a partir da floresta, tornar-se empregadasdomésticas. Incapazes de se defender, muitas são exploradas pelos seus empregadores. Como último recurso, algumas delas se prostituem para sobreviver.”A reportagem ainda conta a história do indígena Bernardino Alexandro Pereira, da tribo Tikuna, que mora em Manaus. “Bernardino e sua família não pode pagar um bilhete, mas eles nunca perder um jogo na TV. Eles até formaram um time de futebol, principalmente composta por nativos. Eles jogam – “mais ou menos“, diz ele –em um pequeno campeonato distrital.”Minhocão, em SP, é ‘combinação de feiura e beleza’ aos domingos, diz ‘NY Times’
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Como parte de sua cobertura de Copa do Mundo, ‘The New York Times’ publicou reportagem sobre o Minhocão, o famoso elevado que liga o Centro à Zona Oeste de São Paulo, e que, se fica lotado de carros em dias úteis, aos domingos se transforma em área de lazer ao ter o tráfego interrompido.O texto de Sam Borden descreve o papel ambíguo da estrutura, que muitos querem ver demolida por ser feia e ter derrubado os preços dos imóveis ao redor, mas também recebe muitos visitantes que ali jogam bola, passeiam com cães, encontram os amigos. Aos domingos, o Minhocão vira “uma sedutora combinação de feiura e beleza”, escreve. A reportagem é acompanhada de um ensaio fotográfico de Zackary Canepari, que mostra os personagens de um domingo no elevado.
TRADIÇÃO BRASILEIRA EM OITAVAS É FEITA DE MASSACRES E ALGUM SOFRIMENTO
Instituídas em 1986 como forma de reduzir o número de jogos resultantes do aumento de 16 para 24 times participantes da Copa do Mundo e acabar com o complicado sistema de grupos que tinha vigorado entre os Mundiais de 1974 e 1982, as oitavas de final têm sido marcadas por uma tradição brasileira de massacres e pouco sofrimento. De sete ocasiões, a seleção tem seis vitórias e apenas uma derrota – para a Argentina, em 1990. Mas não leva gol nesta fase há três mundiais.
A equipe também se destacou pelo número de gols marcados: foram 17, sete deles contra o Chile, que tombou por 4 a 1 em 1998 e 3 a 0 há quatro anos. Os chilenos, ao lado da Argentina, foram o único país que conseguiu vazar a defesa da seleção neste estágio do mata-mata. Foi também nas oitavas de final que o Brasil enfrentou pela única vez uma equipe africana numa etapa eliminatória – Gana, vencida por 3 a 0 em 2006.
No primeiro Mundial sob o novo sistema, no México, quando a solução para equacionar 24 equipes foi premiar os quatro melhores terceiros colocados entre os seis grupos com uma vaga na segunda fase, a seleção goleou a Polônia por 4 a 0, apesar de um começo nervoso em que levou duas bolas na trave. Quatro anos mais tarde, na Itália, depois de “carimbar” quatro vezes os postes argentinos, a seleção tombou com um gol de Cannigia, aos 35 minutos do segundo tempo.
A campanha do tetra sobreviveu a uma estranhíssima partida da seleção contra os anfitriões EUA em 1994. Num 4 de julho, o Dia da Independência americana, o time perdeu Leonardo, expulso por acertar um adversário com uma cotovelada, e penou para “achar” um gol com Bebeto aos 27 minutos do segundo tempo, em que o então jogador do La Coruña, eufórico com o gol, gritou um “eu te amo” para Romário ao agradecer uma assistência.
Na França, em 1998, o aumento de participantes para 32 times acabou com a “moleza” para terceiros colocados – em oito grupos, dois times passavam para a fase seguinte. Depois de sofrer sua primeira derrota na fase de grupos em 32 anos, a seleção despachou os chilenos, cujo entusiasmo foi esfriado com dois gols de Cesar Sampaio e um de Ronaldo nos primeiro tempo.
A controvérsia marcou o duelo entre Brasil e Bélgica nas oitavas em 2002, quando os Diabos Vermelhos acreditaram ter aberto o placar com uma cabeçada de Marc Wilmots, mas o gol foi anulado pelo árbitro jamaicano Peter Prendergaast. Os gols brasileiros só saíram no segundo, com Rivaldo e Ronaldo – este aos 43 do segundo tempo.
Gana foi a vítima brasileira na Alemanha, em 2006, numa partida em que a seleção brasileira deu a falsa impressão de que deslanchara num Mundial em que o sobrepeso de Ronaldo, não seus gols, chamavam mais atenção. Já na África do Sul, os chilenos mais uma vez tentaram atravessar o caminho brasileiro, mas foram derrotados confortavelmente.
Um dado preocupante para quem curte fatalismos, porém, é que, desde a criação das oitavas, o Brasil caiu nas quartas na maioria absoluta das ocasiões em que venceu o primeiro desafio do mata-mata com facilidade: tanto em 1986, como 2006 e 2010, a seleção falhou em chegar às semifinais.
BAHIA REGISTRA AUMENTO NO NÚMERO DE CASOS DE COQUELUCHE

O número de casos de coqueluche cresceu 25,2% na Bahia em 2014, apontam dados da Secretaria de Saúde do Estado divulgados nesta sexta-feira (27). Até 31 de maio, foram registrados 159 casos. Em todo o ano de 2013, foram 300 ocorrências. A coqueluche é uma doença respiratória transmitida pelo ar e causa forte tosse que pode levar a danos permanentes da traqueia e até a morte. Outros sintomas são coriza, febre e diarreia. O município mais afetado é o de Feira de Santana, onde só no primeiro semestre deste ano foram registrados 70 casos, um aumento de 30%, a maioria em crianças de até um ano de idade. De acordo com a infectologista Jaci Andrade, o que provoca o aumento do número da doença em crianças menores de um ano é o fato de que muitos bebês não herdam a imunidade das mães quando nascem porque a maioria das mulheres não se vacina quando chega à fase adulta. “O esquema de vacinação existe de graça na rede pública de saúde para crianças de até 6 anos e 14 meses. A imunidade adquirida com a vacina diminui com o tempo e quando chega na idade adulta, principalmente mulheres quando engravidam, não conseguem passar a imunidade para a criança. As crianças só começam a vacinar com dois meses de idade, então ela fica desprotegida nesse período”, alerta a médica. Adultos jovens também correm riscos, já que não costumam se vacinar e já perderam a imunidade adquirida quando crianças. Informações do G1.
PARA O BRASIL, É MELHOR TER PÊNALTIS APENAS NO TEMPO NORMAL
O Brasil é favorito para vencer o Chile no Mineirão, neste sábado, às 13h. Mas e se algo der errado e a partida for para os pênaltis? O histórico dessa geração mostra um trauma recente nas disputas na marca da cal. Retrospecto bem diferente daquele apresentado no tempo normal.
Desde 2010, o Brasil bateu 19 pênaltis, dez deles durante os 90 minutos. O aproveitamento das cobranças no tempo normal é bom: 80% das chances foram convertidas. Nos últimos quatro anos, só Neymar, contra a Colômbia, e Ronaldinho Gaúcho, diante da Inglaterra, erraram suas cobranças.
O problema é que na primeira vez que teve de decidir algo nos pênaltis, o Brasil fez feio. Em 2011, ainda sob o comando de Mano Menezes, a seleção jogou a vaga na semifinal da Copa América daquele ano na marca da cal, contra o Paraguai. Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred erraram e aquela equipe passou vergonha na primeira competição oficial deste ciclo.
“Os jogadores foram escolhidos entre aqueles que têm bom desempenho e ao longo de suas carreiras são referências de cobranças de penalidades, sob pressão. Não entendo que tenha faltado controle emocional para os jogadores”, tentou explicar Mano Menezes à época.
As explicações do treinador pouco adiantaram. O Brasil só voltaria a uma disputa de pênaltis um ano depois, no último jogo de Mano no comando da seleção brasileira. No Superclássico das Américas, na Argentina, Diego Cavalieri pegou uma, Montillo bateu para fora e a seleção foi campeã, mas o título durou pouco.
Bom mesmo é o desempenho do Brasil, de novo, no tempo normal. Desde 2010, a seleção teve seis pênaltis contra si durante os 90 minutos, e em três oportunidades saiu ilesa. Em 2011, Jefferson pegou uma cobrança do mexicano Guardado. Na Copa das Confederações do ano passado, Júlio César defendeu a cobrança de Forlán, do Uruguai, e viu Sergio Ramos bater a última chance da Espanha naquela final para fora.
Se as cobranças forem necessárias de novo neste sábado, porém, a seleção estará preparada. Ainda que não faça disso uma obsessão, Felipão tem treinado as cobranças com alguma frequência desde o início da preparação. Na última sexta, o fundamento foi trabalhado novamente, mas a portas fechadas.
Oficialmente, os cobradores da seleção são Neymar, Fred, Marcelo e David Luiz, mas o próprio Felipão admite que essa “escalação” não é fixa, até porque o zagueiro pode não atuar contra o Chile. “Quando chegar na hora é que tem de saber”, disse ele no início dos trabalhos, antes do amistoso contra o Panamá, em Goiânia, quando deu a lista de possíveis batedores.
EX-GOVERNADOR, WALDIR PIRES É BARRADO POR SEGURANÇAS EM CONVENÇÃO ESTADUAL DO PT

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Ex-governador do Estado, o vereador Waldir Pires (PT) foi barrado por seguranças da Presidência da República na convenção estadual do PT, realizada nesta sexta-feira (27), que oficializou a candidatura de Rui Costa ao governo da Bahia. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o edil, que foi chefe do Executivo estadual entre 1987 e 1989, chegou ao evento durante o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para não enfrentar a aglomeração de pessoas no caminho até o espaço reservado aos políticos, que ficava em frente ao palco, Waldir tentou entrar pela área destinada à imprensa, mas foi impedido pelos seguranças. Ele discutiu com os agentes e chegou a forçar uma grade de proteção, na presença de assessores da campanha de Costa. Ele só conseguiu entrar após a intervenção de um grupo de jornalistas.
JOGADOR DE GANA CAUSA ALVOROÇO NA WEB APÓS TER “ATRIBUTOS” REVELADOS
Jordan Ayew chamou atenção após ter short puxado por jogador lusitano
Uma cena no jogo entre Gana e Portugal, na última quinta-feira (26), causou alvoroço nas redes sociais. Em determinado momento do jogo, o ganês Jordan Ayew foi agarrado por William Carvalho. Até então, tudo bem. O problema é que a forma como o lusitano agarrou o short do africano deixou alguns atributos do rapaz à mostra.
Os internautas não perdoaram e compartilharam as fotos em redes sociais, fazendo com que o ganês se tornasse um fenômeno.
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Fotos: Reprodução/Facebook/Gana
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