REPRESENTANTE COMERCIAL É FLAGRADO EM ATO SEXUAL COM ADOLESCENTES.

Um representante comercial foi preso na manhã desta quarta-feira (19) com duas adolescentes dentro de uma carro no bairro de Canabrava, próximo ao Estádio Manoel Barradas (Barradão), em Salvador.
De acordo com informações do subtenente Mendes, da 50ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Sete de Abril), Alexandre Ferreira de Souza foi flagrado no momento em que mantinha relações sexuais com as duas garotas – uma de 12 e a outra de 13 anos.
No momento da abordagem, uma das adolescentes estava sendo acariciada e a outra praticava sexo oral. Testemunhas desconfiaram do movimento do ‘balanço’ do veículo e acionaram a guarnição que surpreendeu o homem no momento do ato. Para os policiais as garotas contaram que receberia R$ 50,00 pelo ‘programa’.
Suspeito e as adolescentes foram encaminhados para a sede da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (DERCCA), em Brotas. Ele deverá responder pelos crimes de aliciamento e estupro de vulnerável. As garotas serão entregues para a família.

Foto e informações:Marcelo Castro | Se Liga Bocã

BAHIA APENAS EMPATA COM O VILLA NOVA E FRUSTRA TORCIDA.

Assim como o rival Vitória, o Bahia também não teve uma boa noite de estreia na Copa do Brasil. Após começar mal a partida e sair atrás no placar, o Tricolor apenas empatou com o Villa Nova (MG), em Minas Gerais.
Mancini marcou o gols dos donos da casa e desabafou contra seu ex-clube. Mas, Rafinha empatou e evitou a festa do time mineiro.
Com o resultado, o Esquadrão só depende de si para avançar à segunda fase da competição. Os comandados de Marquinhos Santos precisam de um triunfo por qualquer placar ou um empate sem gols.
A repetição do 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis. Já empate com dois ou mais gols classifica o Villa. O duelo de volta será no próximo dia 17 de abril.
 
O Jogo:


A bola rolou e o Bahia não teve nem tempo de se organizar. Logo aos três minutos, o Villa Nova abriu o placar. E quem marcou foi um velho conhecido dos tricolores.

Em cobrança de falta com perfeição, Mancini acertou o canto direito de Lomba. O goleiro só olhou a bola cair nas redes.

O primeiro ataque do Bahia aconteceu aos 11 minutos. Talisca cobrou falta nas mãos do goleiro.

Aos 21, os donos da casa assustaram mais uma vez. Lucas Sotero arriscou chute de longe e Lomba fez grande defesa.

O Esquadrão tentou responder oito minutos depois, mais uma vez com Talisca, em cobrança de falta. Desta vez, o meia acertou a barreira e a bola passou muito perto da trave.

Já aos 38, no último bom lance da etapa inicial, Mancini quase marcou o segundo. Após cruzamento na área, o meia desviou de cabeça e o arqueiro tricolor fez uma bela defesa.

Segundo-Tempo

Para buscar o empate, o técnico Marquinhos Santos voltou para o segundo tempo com uma alteração na equipe. Marcão saiu para a entrada de Rafinha.

E foi o time baiano que teve a primeira grande chance da etapa complementar. Aos três minutos, Lincoln recebeu bola na área, driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo e chutou para fora.

Aos 17, o Villa teve a chance de ampliar. Mancini avançou pela direita, driblou Demerson, mas de cara com Lomba errou o chute.

Três minutos depois, Marquinhos Santos fez a segunda mudança no Tricolor. O jovem Jean entrou no lugar de Lincoln.

Aos 30, o Bahia chegou ao empate. Após bela jogada, onde deixou adversários para trás, Talisca lançou Rafinha na área. O atacante chutou colocado no ângulo sem chances para Braz.

No final do jogo, Marquinhos ainda colocou Diego Felipe no lugar de Pittoni, mas já não havia tempo para o Bahia buscar a virada.

Villa Nova-MG 1 x 1 Bahia
Copa do Brasil – 1ª fase

Local: Estádio Castor Cifuentes Nova Lima, em Minas Gerais (MG)
Data: 19 de março de 2014
Horário: 22h
Arbitragem: Raphael Claus (SP), auxiliado por Gilberto Stina e João Luiz Coelho (RJ).
Cartões amarelos: Uelliton (BAH); Elton, Mancini, Arilton e Paulo (VIL)
Gols: Mancini (VIL); Rafinha (BAH)

Villa Nova-MG
Braz; Arilton, Elton Felipe, Paulo Roberto e Andrezinho; João Paulo, Leo, Mateus (Geovane) e Mancini; Lucas Sotero e Kim. Técnico: Walter Murilo.

Bahia
Marcelo Lomba; Rafael Miranda, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Uelliton, Pittoni, Rhayner, Lincoln (Lincoln) e Talisca; Marcão (Rafinha). Técnico: Marquinhos Santos.

Matéria originalmente postada às 23h57 do dia 19 de março de 2014.

 

VITÓRIA VOLTA A DECEPCIONAR E FICA NO EMPATE COM O JMALUCELLI.

Jogo novo, velhos erros. Quem esperava um Vitória arrasador, que eliminasse o jogo de volta já nesta quarta-feira (19), se decepcionou mais uma vez com um time com muitas falhas defensivas e pouca criatividade no ataque.

Diante do JMalucelli, em Curitiba, o Rubro-negro saiu atrás no placar e conseguiu, no fim, empatar em 1 a 1 no jogo de ida da 1ª fase da Copa do Brasil. Bruno Batata marcou o gols dos donos da casa. Alan Pinheiro evitou a derrota.


Com o resultado, o Leão volta a enfrentar o Jotinha no dia 16 de abril, em Pituaçu. Os comandados de Ney Franco precisam de um triunfo por qualquer placar para avançar na competição. Um empate sem gols dá a vaga ao time paranaense. Já a repetição do1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
O Jogo:
 


O Vitória começou mal o jogo e sofreu muita pressão dos donos da casa na primeira metade da etapa inicial. Mas, o Rubro-negro só conseguiu segurar o ímpeto do time paranaense até os 18 minutos.

Foi ai que, mais uma vez, a tão criticada zaga voltou a falhar. Desta vez, Luiz Gustavo errou a marcação, empurrou Bruno Batata na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança o próprio atacante abriu o placar para o JMalucelli.

Atrás no placar, o Leão só acordou nos minutos finais. Aos 33, a primeira boa chance, dos pés de Mauri, que chutou forte de fora da área e Edvaldo salvou com uma bela defesa.

Já aos 38, Marquinhos desviou cruzamento na área e a zaga cortou a bola, que tinha endereço certo. E foi só em mais um primeiro tempo ruim do time baiano.

Segundo-Tempo

Insatisfeito com a atuação do time, Ney Franco voltou para o segundo tempo com duas alterações. Alan Pinheiro e Felipe entraram nos lugares de Marcelo e Mauri, respectivamente.

Mas, quem quase marcou logo no primeiro minuto foi o Jotinha. Após falha de José Welison, Andrezinho ficou livre na área, mas parou em Wilson, que cara a cara com o atacante fez uma grande defesa.

Aos 15 minutos, Wilson fez mais uma boa defesa. Após bola cruzada na área, Bruno Batata desviou de cabeça e o camisa 1 evitou o segundo.

O Vitória só chegou com perigo alguns minutos depois. Alan Pinheiro desviou lançamento de Marquinhos e Evandro fez boa defesa.

Cada vez mais perto do segundo gol, o JMalucelli acertou uma bola na trave aos 28. Sem marcação, Wellington arriscou chute da entrada da área e a redonda explodiu no poste.

Aos 30, o Rubro-negro chegou perto de empatar. Após troca de passes entre Ayrton e Dinei, o lateral entrou na área, tentou colocar, mas chutou para fora.

Porém, Marquinhos acordou aos 36 minutos e fez uma bela jogada. O atacante trocou passes com Dinei, deixou o adversário para trás e cruzou para Alan Pinheiro desviar para o fundo das redes e empatar.

No fim do jogo, o Vitória ainda marcou com Rodrigo Defendi, após um bate rebate na área. Mas, o árbitro marcou impedimento do zagueiro e o confronto terminou mesmo no empate.

JMalucelli 1 x 1 Vitória
Copa do Brasil – 1ª fase

Local: Estádio Janguito Malucelli, em Curitiba (PR)
Data: 19 de março de 2014
Horário: 19h30
Arbitragem: Bruno Arleu de Araújo (RJ), auxiliado por Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ) e Gabriel Conti Viana (RJ).
Cartões amarelos: Juan (VIT)
Gols: Bruno Batata (JML); Alan Pinheiro (VIT)

JMalucelli
Edvaldo; Evandro (Da Silva), Leandro Silva, Alex Fraga e Tomas; Wellington, Camargo e Thiago Santos (Willian); Andrezinho, Bruno Batata e Dedoné. Técnico: Sandro Forner.

Vitória
Wilson; Ayrton, Defendi, Luiz Gustavo e Juan; Marcelo (Alan Pinheiro), Cáceres, José Welison, e Mauri (Felipe); Marquinhos e Dinei. Técnico: Ney Franco.

NASA PREVÊ QUE PLANETA ESTÁ À BEIRA DO COLAPSO

Impérios como Roma e Mesopotâmia entre tantos outros, espalharam-se por territórios imensos, criaram culturas sofisticadas e instituições complexas que influenciaram cada aspecto do cotidiano de seus habitantes — até, séculos depois, e por diversas razões, sucumbirem. A civilização ocidental segue o mesmo caminho e está a um salto do abismo, segundo um estudo divulgado ontem pela Nasa. As raízes do colapso são o crescimento da população e as mudanças climáticas.

O estudo foi baseado em um modelo desenvolvido por um matemático da Universidade de Maryland. Safa Motesharrei analisou ciências ambientais e sociais e concluiu que a modernidade não vai livrar o homem do caos. Segundo ele, “o processo de ascensão-e-colapso é, na verdade, um ciclo recorrente encontrado em toda a História”.


“A queda do Império Romano, e também (entre outros) dos impérios Han, Máuria e Gupta, assim como tantos impérios mesopotâmios, são testemunhos do fato de que civilizações baseadas em uma cultura avançada, sofisticada, complexa e criativa também podem ser frágeis e inconstantes”, escreveu em seu estudo, financiado pelo Goddard Space Flight Center, da Nasa.

Motesharrei lista os ingredientes para o fim do mundo. O colapso pode vir da falta de controle de aspectos básicos que regem uma civilização, como a população, o clima, o estado das culturas agrícolas e a disponibilidade de água e energia. O Observatório da Nasa já constatou diversas vezes a multiplicação de eventos climáticos extremos, como o frio intenso do último inverno na América do Norte e o calor que, nos últimos meses, afligiu a Austrália e a América do Sul. Seus estragos paralisam setores vitais para o funcionamento da sociedade.
A economia também desempenha um papel importante. Quanto maior for a diferença entre ricos e pobres, maiores as chances de um desastre. Segundo a pesquisa, a desigualdade entre as classes sociais pauta o fim de impérios há mais de cinco mil anos.

Com o desenvolvimento tecnológico, agricultura e indústria registraram um aumento de produtividade nos últimos 200 anos. Ao mesmo tempo, porém, contribuíram para que a demanda crescesse de um modo quase incessante. Hoje, se todos adotassem o estilo de vida dos americanos, seriam necessários cinco planetas para atender as necessidades da população. Por isso, segundo Motesharrei e sua equipe, “achamos difícil evitar o colapso”.
A pesquisa da Nasa, no entanto, ressalta que o fim da civilização ainda pode ser evitado, desde que ela passe por grandes modificações. As principais são controlar a taxa de crescimento populacional e diminuir a dependência por recursos naturais — além disso, estes bens deveriam ser distribuídos de um modo mais igualitário.

No documento, a agência lida mais com análises teóricas. Outros estudos mostram como crises no clima ou em setores como o energético podem criar uma convulsão social.
Ignorância sobre o clima

Outra pesquisa, divulgada ontem pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, faz uma espécie de cartilha para os principais debates sobre as mudanças climáticas.

Professor da Universidade da Califórnia, Mario Molina (vencedor do Nobel por ter descoberto a camada de ozônio) destaca que, devido às emissões de carbono, o clima é, hoje, mais imprevisível do que há milhões de anos. Molina alerta que os gases-estufa ficarão na atmosfera por mais de uma geração e que, por isso, é preciso tomar ações urgentes para reduz a emissão de gases-estufa.

Mesmo rodeado por fenômenos rigorosos, como nevascas e furacões, apenas 42% dos americanos acreditavam, em 2013, que a maioria dos cientistas estava convencido do aquecimento global. Molina ressalta que 97% da comunidade científica está certa da influência do homem. O relatório conclui que faltam informações básicas para a sociedade entender como é grave o momento atual.

IMPÁVIDO COLOSSO GRÁFICOS, ESTATÍSTICAS E CURIOSIDADES NADA LISONJEIROS SOBRE O BRASIL


O Strada Working 2014 é o principal modelo exportado atualmente pela Fiat brasileira. Entre seus principais destinos, está a Argentina. Os modelos, no entanto, são bem diferentes. No Brasil, o motor é flex enquanto na Argentina é movido a gasolina. As diferenças não param por aí. O modelo disponível para os hermanos já vem equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, rádio AM/FM/MP3, para-brisas com degradê, brake light, antena e alto-falantes. Na versão disponível para os brasileiros, todos os itens citados são opcionais.
E os preços? No Brasil a versão de entrada é oferecida por 35.380 reais. Já na Argentina, onde o Strada é importado e contém todos esses itens de série, ele é  comercializado por 106.200 pesos, aproximadamente 31.780 reais.
Os brasileiros ainda podem equipar seus carros com os itens que já são de série no modelo argentino. O kit com ar-condicionado e para-brisas degradê, por exemplo, sai por 3.098 reais no site da Fiat Brasil, enquanto a direção direção hidráulica pode ser adquirida por mais 2.177 reais. Quer saber por que os carros são tão caros no Brasil?
Fonte: sites da Fiat Brasil e Fiat Argentina no dia 11 de março/ Ptn news

VENDA DE CDS CAI PELO SEGUNDO ANO NO BRASIL; RELIGIOSOS LIDERAM PREFERÊNCIA

A venda de música em formato físico de CD e DVD caiu pelo segundo ano consecutivo no Brasil. Segundo relatório da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Disco), divulgado nesta quarta-feira (19), em 2013 houve uma queda de 15,5% na comercialização em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a venda de música em formato digital cresceu 22,39% em relação a 2012, incluindo tanto faixas avulsas quanto álbuns completos. Em todo o mundo, o aumento na comercialização do formato digital foi 4,3%, impulsionado principalmente pelos serviços de streaming.

ASSALTANTES ATACAM CARRO-FORTE E TROCAM TIROS COM SEGURANÇAS

Um carro-forte da empresa de segurança Prosegur foi atacado por cerca de seis homens armados no início da tarde desta quarta-feira (19), entre as cidades de Pindobaçu e Saúde, no Centro Norte da Bahia. Os criminosos estavam em dois carros, uma Hilux branca e um Monza preto.  As informações inicias repassadas indicam que houve troca de tiros e dois homens – um segurança e um assaltante – foram baleados. Policiais militares da região foram acionados e fazem buscas no local. O carro-forte havia saído de Senhor do Bonfim e seguia para Jacobina.

(Fonte e Foto: Correio da Bahia)

APÓS 5H, PROTESTO CONTRA FECHAMENTO DE EMERGÊNCIA TERMINA EM NAZARÉ

Terminou por volta das 14h o protesto feito por cerca de 500 pessoas do município de Nazaré, na Bahia, que bloquearam por 5 horas o acesso a um trecho da BR-420 e outro da BA-001, nesta quarta-feira (19). De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), ao final do protesto, um grupo permaneceu no local causando uma pequena confusão, que foi controlada pela PRE. De acordo com a prefeitura da cidade, o protesto é contra o fechamento da emergência do Hospital Gonçalves Martins (HGM). Através de nota divulgada à imprensa, a Prefeitura de Nazaré informou que durante o protesto, os moradores liberaram apenas a passagem de ambulâncias e viaturas policiais. A gestão municipal afirma que o HGM atende também aos moradores de Maragogipe, São Roque, Salinas das Margaridas, Jaguaripe, Aratuípe, Maragogipinho e Muniz Ferreira. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que o hospital não é administrado pelo estado. O G1 tentou contato com a unidade de saúde, mas até a publicação desta matéria não obteve êxito. (Informações foto Voz da Bahia)

CIRURGIA ‘TURBINA’ PANTURRILHAS COM PRÓTESES DE SILICONE

Malhação e dieta balanceada nem sempre proporcionam as curvas e forma física desejadas. A genética entra na conta e uma mulher com tendência a ser magra, por exemplo, sempre vai encontrar dificuldades para ganhar massa muscular. Mesmo que seja esforçada, não é sempre que os seios, as pernas grossas e o bumbum ficam do tamanho e formas desejados. A medicina estética existe para preencher essa lacuna e são cada vez mais comuns os implantes de próteses nos seios, com 16,45% de todos os procedimentos feitos em 2011 de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, assim como nos glúteos, que somam 2,37% de todas as cirurgias. Mas homens e mulheres não param por aí e uma operação já procurada nos consultórios brasileiros é o implante de prótese de silicone nas panturrilhas. “Por ser um procedimento cirúrgico relativamente simples e seguro, tem atraído cada vez mais adeptos”, afirmou o cirurgião plástico Alexandre Kataoka. 

O procedimento, que custa cerca de R$ 15 mil e é mais procurado por mulheres, é a quarta opção entre as inclusões de próteses, ficando atrás das mamas, glúteos e queixo, afirmou o cirurgião plástico Márcio Castan. De acordo com os entrevistados, eles conseguem aumentar o volume das coxas fazendo musculação, mas, com frequência, as panturrilhas não ficam uniformes às novas proporções das pernas. É o caso da cabeleireira Maria do Socorro Dantas, 33 anos, que fez o procedimento há menos de um ano. “Eu malhava bastante e tinha a coxa grossa, mas a panturrilha não era. Depois da cirurgia ficou mais uniforme, as pessoas não reparam, mas eu senti diferença, fiquei feliz”, contou. De acordo com a experiência de Castan, a maioria dos pacientes é jovem, “homens com objetivo de um visual mais atlético e mulheres que buscam equilíbrio anatômico entre a panturrilha, coxas e quadril”, disse. 
A mudança realmente não é gritante e, segundo os especialistas, os tamanhos são escolhidos com base da estrutura física do paciente. “O volume da prótese é definido a partir da altura, peso e desejo da pessoa. Os mais utilizados são de 140 ml e 180 ml”, afirmou Kataoka. Maria do Socorro teve problemas no primeiro procedimento que fez para aumentar as panturrilhas: “ficaram muito grandes, não do jeito que eu queria”. Ela refez os implantes com próteses menores, de 140 ml. Além do volume maior, a região fica “definida” e rígida. Existem também casos para amenizar sequelas de poliomielite, acrescentou o cirurgião plástico Luiz Haroldo Pereira. “Os dois tipos de implantes são os simétricos e os assimétricos”, disse Pereira.
A cirurgia para o implante de próteses de silicone nas panturrilhas dura cerca de 40 minutos, segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco e não é necessária anestesia geral. “Usamos a peridural, um bloqueio da cintura para baixo. A não ser que exista recomendação médica, não usamos a geral”, disse o também profissional da área Francisco Claro Oliveira Júnior. É feito um corte, de aproximadamente 5 cm, na dobra posterior do joelho, continuou Pacheco, e a pele é descolada até chegar ao músculo. Com uma espátula de cerca de 30 cm, é aberto um espaço na região medial, atrás do músculo, para a inserção da prótese.Segundo Oliveira Júnior, é importante que o cirurgião seja experiente para colocar o implante no lugar correto e eliminar os riscos de deslocamento. É um procedimento mais complicado que o feito nas mamas, no entanto, é preciso apenas um dia de internação e o paciente pode caminhar no mesmo dia. Pacheco informou que a recuperação do pós-operatório é simples: no primeiro dia, é aconselhado o uso de salto alto pelas mulheres, pois o movimento de levantar o calcanhar – por mais que provoque dores – é importante para não formar fibrose. Para os homens, Kataoka indicou o uso de palmilhas de calcanhar. Além disso, os pacientes usam meia de compressão na primeira semana. 
Complicações
Como qualquer procedimento cirúrgico, existem vários riscos no implante de prótese de silicone nas panturrilhas: desde os anestésicos, como sangramentos, hematomas, infecções, perda dos movimentos da perna e deslocamento da prótese. A dona de casa Darleia De Carvalho Felix, 32 anos, levou um susto após a operação ao constatar que uma panturrilha estava mais volumosa do que a outra. “No começo, fiquei com medo, pois senti diferença na esquerda, mas com sessões de massagens, o inchaço se normalizou”, contou. Operada há dois anos, ela se recuperou rápido, não sentiu dores e meses depois estava de volta à academia. “A cicatriz fica em cima da marquinha que temos atrás do joelho e não dá para ver, faço todos os exercícios que costumava praticar e não sinto nada de diferente. Hoje me sinto mais bonita e faria de novo se precisasse”, relatou. 
Pacheco citou o comprometimento de vasos sanguíneos que exigiriam drenagem e a compressão de um nervo pela prótese, que provocaria dores e perda de movimento, como riscos da cirurgia na região. O acúmulo de secreção e até mesmo a “expulsão” da prótese por meio de uma ferida formada pela rejeição do corpo também podem acontecer, acrescentou Oliveira Júnior. “A musculatura da panturrilha tem muita movimentação e está mais propícia a traumas. Mesmo a prótese sendo de mais consistência, podem ocorrer complicações”, afirmou o cirurgião. 
Um estudo realizado com 200 pacientes nos Estados Unidos pelos cirurgiões plásticos Paul Chugay e Nikolas Chugay, entre 2007 e 2011, mostrou taxa de satisfação de 92,1% dos pacientes; 9,9% apresentaram assimetria entre as panturrilhas; e 6,43% tiveram seroma. A taxa de incidência de hematomas ficou em 0,49%; 1,98% tiveram infecções decorrentes do procedimento; e apenas 9,40% dos analisados sentiram dor devido à cirurgia.  Todos os pacientes foram avaliados no primeiro dia, primeira semana, primeiro mês, seis meses e um ano após a cirurgia.